Se eu mandasse seria tudo como eu gosto.
Se eu mandasse, não mandaria nos outros, mandaria em mim, para gostar de mais coisas e ser mais tolerante (ainda).
Mas, aparentemente, eu não mando e há mil e uma coisas de que não consigo gostar. Para dizer a verdade, em certas situações não quero mandar, prefiro continuar intolerante.
Uma e meia da tarde não é hora para uma criança de três anos estar ao sol na praia!
Pronto, era só isto. Agora vou tomar qualquer coisa para a azia...
Nem criança nem adulto.
ResponderEliminarClaro. Mas um adulto é, supostamnente, responsável pelas decisões que toma, se quer esturricar, pois esturrique, por sua connta e risco. Não venha é pôr em risco a criança...
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ResponderEliminarSe eu mandasse como gosto
Nem a mulher para outro olhava
O pai pró chão não cuspia
Nem a sogra com todos ralhava
Nem o namorado, a filha lambia.
Se eu mandasse como gosto
O gato à noite só vadiava
O cão no sofá não dormia
O papagaio à vontade praguejava
Nem recebia em casa a tia
Se eu mandasse como gosto
Nem o mais novo se drogava
Nem a do meio fumava
O periquito, da gaiola soltava
E peixinho, no mar libertava.
Se eu mandasse como gosto
O calote à EDP perdoava
Metia o governo na prisão
O padre pedófilo capava
E dava a missa ao Sacristão
Mas como não faz lei a minha razão
Continua a mandar o ladrão
O inocente na prisão
O sem moral a decretar
O cónego depravado a confessar
E o menino, na praia ao Sol a assar.
Oh OCorvo, tem mesmo de me "esfregar" a minha mediocridade na cara? Prometo que tentarei escrever melhor. Prometa-me que continua por aqui.
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