Falam-se línguas (translate)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Recordes do quê?

Vi há dias na televisão uma notícia que dava conta de que o recorde Guinness por andar 191 horas de bicicleta obtido por um bombeiro português há 30 anos continuava por bater. A notícia enaltecia a capacidade de superação do ciclista, num esforço que eu não consigo sequer imaginar. Lembro-me perfeitamente do fascínio que era, há 30 anos, ver um português inscrever o seu nome no Livro Guinness dos Recordes. Naqueles dias, entre a miudagem - e talvez os adultos, não me lembro -  não se falava noutra coisa. Havia um maluquinho a pedalar com folhas de couve na cabeça e bifes debaixo dos calções há praticamente uma semana, que ia entrar no Livro dos Records!
Quando se trata de recordes Guinness há-os para todos os gostos. Acredito que hoje em dia o difícil mesmo é encontrar um feito ou situação que ainda não tenha sido proposta à organização daquela lista.
Sim senhor, há feitos humanos verdadeiramente dignos de registo. Outros nem por isso, mas também não é por aí que vem mal ao mundo. Serão o caso do homem mais alto, o homem mais baixo, a pessoa mais velha, as unhas mais compridas, os maiores pêlos de orelhas, o arremesso mais distante de bosta, a maior maçã, a maior abóbora, o o cavalo mais pequeno, a maior omelete, a maior feijoada, o maior bolo rei, a maior bandeira humana, não posso esquecer (estes últimos grandes feitos conseguidos em Portugal, pois está claro). 
Mas depois há outros verdadeiramente, vamos lá ver, estúpidos? A organização daquela lista tem vindo, entretanto, a excluir os recordes que possam implicar risco para a integridade física e vida humana, como por exemplo a maior ingestão de determinada comida ou bebida. Também exclui das listas os engolidores de espadas e de parafusos, não vá dar-se o caso de algum de vós estar já com ideias. Ainda assim, continuamos a ter isto
isto
e isto

Recordes de quê, estava eu a dizer?




3 comentários: