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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tão diferentes dos meus

Então hoje é o dia dos avós? Parece que sim, que é uma coisa recente. Se há dias de tudo e mais alguma coisa, por que motivo não haveria lugar para um dia dos avós?
Eu já não tenho avós comigo, mas guardo a melhor das recordações de cada um deles. Das avós, senhoras recatadas da província, religiosas - sem, contudo serem beatas, modestas, mães abnegadas, exímias gestoras do lar (lembro-me tão bem de ouvir a minha avó dizer que com uma galinha fazia uma canja, frango corado e ainda guardava umas sobras para o recheio dos pastéis de massa tenra). Do meu avô paterno meigo, com um colo grande, que me tratava por um nome diferente - só ele, e eu sentia-me especial. Morreu subitamente quando eu tinha três anos. Do meu avô materno, o último a partir, há pouco mais de um ano, rigoroso, austero, um bocadinho ditador até, um homem de ideias feitas. Eram os meus avós, amava-os, com todas as suas qualidades e defeitos!

Também me lembrei de outros avós. Hoje o dia é vosso e desejo-vos um dia muito feliz!



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