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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amargo de boca

Vamos a uma esplanada sobre o mar, com uma vista soberba, sossegada, mesmo num fim de semana de Verão. O local é agradável, a companhia também. Quando, finalmente, somos atendidos fazemos o pedido. O rapazinho que nos atendeu volta uma série de vezes, porque se esqueceu do que cada um de nós tinha pedido para beber, se se as ameijoas eram simples ou à Bulhão Pato, se os choquinhos eram fritos ou com tinta...
Ah tem lá paciência, há que dar o desconto que é um estudante, que está ali a trabalhar no verão para juntar o seu dinheiro, ao contrário de muitos da sua idade que querem é boa vida. Pois sim senhor, que tem muito mérito o jovenzinho atinado.
As bebidas vieram certas e a comida está muito bem preparada. De qualquer maneira, até estávamos sem pressa... 
Mas quando se tem um serviço amador e nos pedem que paguemos como profissional, ficamos assim, com um amargo de boca...

Mas não tão amargo que nos impeça de lá voltar.

1 comentário:

  1. Lá está! Até seria motivo de ponderação, não fosse a sua relutância em dar gorjeta.
    Assim...talvez, quiça!

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