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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Querido amigo do vizinho

Querido amigo do filho do vizinho, desmemoriado,
Eu sei que estás numa idade parva, que já te achas muito crescido e que não tens de ouvir sermões de ninguém. Sei que estás numa idade em que fica bem ser mauzão e desrespeitar regras e dizer palavrões ao pé dos amigos. Também sei que para  ti os adultos são todos uns cotas chatos. Também sei que precisas de fumar para te sentires homem. Querido amigo do filho do vizinho, lembra-te que não é a primeira vez que te peço para não fumares no elevador. Querido amigo do filho do vizinho, lembra-te que não estás em tua casa. Querido amigo do filho do vizinho, lembra-te eu não sou um dos teus amigos. Querido amigo do filhho do vizinho, lembra-te que ao pé de mim, e no edifício onde eu moro, respeitas as regras e falas como deve ser.
Querido amigo do filho do vizinho, da próxima vez que te apanhar a fumar no elevador, tiver de te repreender, novamente, e fores mal educado comigo, terei de te avivar a memória assim...

Estamos conversados?

Também já conversei com o os pais do teu amigo hospitaleiro e parece-me que tão cedo não nos cruzaremos. Sorte a tua.

5 comentários:

  1. Dá-lhe, Mirone! Quer dizer, só se tiver mesmo de ser ;)

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  2. não tenho elevador no prédio, mas os vizinhos teimam em regar as plantas por cima da minha roupa estendida na corda, acabada de lavar e já seca! Outras vezes despejavam baldes com detergente para cima de nós e das minhas cadelas. pedi-lhes com bons modos para terem mais atenção, por favor. Não resultou. Passei-me da marmita, insultei-os, gritei, esperneei, ameacei e voilá! De volta ao normal! Viva a paz, o sossego e o respeito pelo próximo!

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  3. Não seria de toda a conveniência, antes de enveredar pelo recadinho ao facínora tabagista, o caro Mirone refrear os ímpetos belicistas e indagar se o malfeitor não terá algumas noções de boxe?
    Eu não arriscava assim de barato.

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    1. Experimente OCorvo a avisar o adolescente engraçadinho duas vezes na mesma semana que, obtendo e resposta que o imberbe me deu, outra coisa não lhe ocorrerá. Mas sim, refrearei os meus ímpetos. Não tanto porque tema um poderoso contra-ataque, que é bem possível, mas porque se trata de um fedelho de 13 anos que me dá pelo ombro.

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    2. 13 anos?!
      Só há uma maneira de sair por cima, com brio e honra imaculada.
      Nem mais uma palavra ao promissor deliquente e utilização das escadas, em todas e quaisquer circunstâncias.

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