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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Passar uma esponja sobre o assunto

Para arrumar de vez o assunto, e porque prometi um post sobre futebol e mulheres, aproveitei a hora de almoço para ir a um ginásio.
Uma vez que não frequento nenhum, escolhi aquele que ficava mais próximo do escritório. Espera, esse não pode ser, que é daqueles só para mulheres, deve ser uma coisa super exclusiva, tipo reunião da Maleta Roja. Lá estou eu a desviar-me para os temas docinhos que só as mulheres entendem. Fui então ao segundo ginásio mais próximo do meu escritório. 
Fingi algum interesse em inscrever-me e pedi para me mostrarem as instalações. Ia finalmente ter conversas de homens de barba rija, sobre futebol e mulheres. 
Que desilusão... Homens, vi dois, um grávido de 8 meses na passadeira, pobre homem, acho que lhe tinham rebentado as águas, tinha os calções enchardos e outro, grávido também, mas de gémeos, nos biceps, a levantar ferro. Também devia estar em trabalho de parto, valentão, tive vontade de lhe pedir uma epidural, ou qualquer coisa que lhe aliviasse as dores que aparentava ter. Obviamente, respeitei aquele momento íntimo e não trocámos qualquer palavra. Afastei-me em silêncio, no mais profundo acto de respeito. Força meus bravos, uma horinha pequenina. Ai, pronto! Lá estou eu outra vez de volta dos temas femininos. Prometo que não falo de amamentação, mas o grávido da passadeira tinha umas mamas maiores que as de muitas mulheres.
Ainda vi duas senhoras a conversar enquanto pedalavam. Aparentavam ter quarenta e tal, cinquenta anos. Não me pareceu que percebessem muito de conversas de homem.
Acabei por não me inscrever no ginásio. Aparentemente vou ter de continuar a escrever posts docinhos sobre temas que só as mulheres entendem. Não sem antes vos dizer que vi os dois golos que o Cristiano Ronaldo marcou ao Chelsea e o abraço que ele deu ao rapazito que invadiu o campo. Estavam muitas mulheres a assistir ao jogo, nomeadamente as belíssimas mulheres dos jogadores.
Lurdinhas, podemos passar uma esponja sobre o assunto, ou isso também é coisa de mulheres?

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