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sábado, 28 de março de 2015

quinta-feira, 26 de março de 2015

Aprecio sobremaneira

Sessões fotográficas amadoras mas cheias de poses estudadas, dou-lhes dez minutos para estarem no mural de um qualquer facebook, em bares de hotel. Primeiro ele fotografa-a a ela, depois ela a ele e, caramba, a certa altura uma pessoa fica cheia de vontade de dar umas ideias e participar também na sessão.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Coisas que não são como eram

Saímos com mais de duas horas de atraso, afinal de contas são mini-férias e não vamos começar o dia a correr. Almoçámos pelo caminho. "Antigamente havia aqui um restaurante muito bom, famoso pelo peixe fresco e marisco, o meu avô vinha cá muito". A carrinha no estacionamento confirma, transporte diário de peixe e marisco fresco. Toalhas e guardanapos de tecido, tem obrigação de ser bom.
Pedi dourada grelhada. Não teria 300gr. Trouxeram-ma escalada.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Então Mironinho, como foi o primeiro dia de férias com os avós e as primas?

- Excelente!
- Boa, isso é que preciso.
- Mamã, o que é que pior, entalar o dedo numa mola ou picar-se numa urtiga?






Queres o quê?

Hoje de manhã:
- Queres levar algum brinquedo especial para casa da avó?
- Não, quero levar um livro de actividades.

Croma...


Pois que estou a pensar há um bom bocado e ainda não sei o que vos diga

Com muitos meses de atraso em relação ao mundo, ouvi hoje pela primeira vez, de uma ponta à outra e sem interrupções, a música do filho do Julio Iglesias original com o filho do Júlio Iglésias português, Enrique Iglesias featuring Mickael Carreira, "Bailando".

sexta-feira, 20 de março de 2015

Porque lês blogs, Mirone?

Porque já não me ria como ri esta tarde há muito tempo.


Ruben Patrick, és o maior!

Dia Mundial da Poesia (é já amanhã)

Quando

Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.

Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.

Será o mesmo brilho, a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dia do Mar'

Então, leitores queridos?

Todos em modo U2?

I'm not the only one
Staring at the sun
Afraid of what you'll find
If you took a look inside

quinta-feira, 19 de março de 2015

Box knows best


Aproveitei a hora de almoço para ir a casa

Quando cheguei a senhora da limpeza estava a aspirar a sala. Para não a assustar anunciei-me à entrada. Não gritei, mas falei alto por causa do barulho do aspirador.
- Boa tarde, Céu, sou eu, não se assuste.
Saltou e desligou o aspirador imediatamente.
- Ai credo que susto, dona Mirone!
- Não era a minha intenção, eu até disse para não se assutar, desculpe.
- Ainda bem que não estou grávida, senão tinha abortado.


Oh pah, já não sei viver sem ela.

Pai

"De costas e com os olhos fechados".













Obrigada por seres a minha rede.

Sinto o mais profundo desprezo

pelo ciúme.
O ciúme nunca pode ser saudável. O ciúme não pode ser necessário. O ciúme mortifica, diminui, consome, esgota. Não o quero para mim, não o quero para os meus.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Eis o motivo pelo qual sempre falei para a minha filha como se de um adulto se tratasse

Porque quando não o faço me saio com estas pérolas:
- Mãe, tenho fome.
- Queres um iogurtinho de beber?
- Mãe, eu tenho fome, não é sede.
- Mas um iogurtinho de beber é de comer, apesar de ser de beber.

Criança sofre...

Mamã, a Matilde disse que levantar este dedo é falta de educação

- E está cheia de razão, é muito feio e uma grande falta de educação. Não te quero ver a levantar esse dedo! Ou vês alguém da tua família fazer isso?
- Então e depois como é que eu faço dois ou o v de vitória?

Depois há as senhoras que quando se juntam

Estão numa espécie de competição "Tenho o marido menos prestimoso do mundo". É que nem a mesa põe, não sabe fritar um ovo. Eu já desisti, se quiser as coisas bem feitas faço eu. Estou farta de baixar tampos de sanita e limpar pingos. Não há um dia que não tenha de ir atrás dele apanhar a roupa que deixou no chão do quarto e da casa de banho. Nunca neste tempo todo veio com o filho à natação. Vocês deviam ver como é que me mandou a garota vestida para a escola.
Se lhes pergunto o que estão a fazer com tamanho traste? Se as mando queixarem-se a ele, em vez de às amigas, que nada podem mudar? Não, que disparate! Pura perda de tempo. E levantaria a lebre para mais um infindável rol de queixas.
Prefiro entrar na conversa e armar-me em mete nojo, que o meu é perfeito, que me dá uvas à boca enquanto me faz ventinho com plumas, que me abre a cama e leva ao colo todas as noites, que mandou substituir os paralelos da minha rua por uma carpete felpuda para eu não estragar os tacões, etc.
Elas olham-me com os olhos muito esbugalhados, como se uma lunática fosse, e faz-se um silêncio sepulcral. Remédio santo.

terça-feira, 17 de março de 2015

Há alguma lei que obrigue

As mães que assistem às aulas de natação dos filhos a partilharem umas com as outras, em voz bastante alta, que se faça ouvir por causa da música que está a bombar na  aula de hidroginástica, com bastante pormenor e detalhe as suas experiências de parto? 


Tenho a sensação de já ter escrito este post, tal como já sei de cor mil estórias de partos que demoraram para cima de vinte horas sem anestesia e de como sentiram os pontos todos.  Ninguém tem partos normais para partilhar? O calor húmido das piscinas já me deixa a transpirar e com vontade de gritar e fugir dali, não preciso de mais ajudas...

Que me dizem?

E aquela imitação de Top Gear apresentada pelo Jota Gabri, hein?
Pit Stop*, acho que é assim que se chama...



*Parece que já estreou em Novembro do ano passado, mas só o descobri este fim de semana.

Hoje deu-me para isto



Mas força aí nas lamúrias, ai o tempo, ai que não sei o que vestir, ai as unhas que andam tão quebradiças, sou toda ouvidos.


segunda-feira, 16 de março de 2015

O estranho caso da chave saltitona*


Ah, a corda da roupa, aquela que Maria tantas vezes amaldiçoou, aquela que tantos amuos originou, seguidos de longas temporadas sem brincadeiras marotas, "pelo menos até me dares uma máquina de secar não contes com as visitas nocturnas da noviça motard, João!". "E a catequista peituda? E a pastora queijeira, achas que me pode visitar?",  "Muito menos a pastora queijeira! Quero uma máquina de secar roupa já, já viste o que tem chovido este inverno?". Nesse ano trocaram a semana em Armação de Pêra que o reembolso do IRS lhes poderia ter proporcionado, por um alvéolo na Costa da Caparica, mas compraram a bendita máquina de secar roupa. João e Maria dizem que nunca foram tão felizes como naquele Verão. Amaram-se de manhã, amaram-se de noite, amaram-se ao sol, amaram-se ao luar, amaram...
- João! Ó João, acorda, estás aí pasmado! A chave, agarra a chave!
- Desculpa, Maria. Estava a lembrar-me das férias que passamos no Orbitur da Caparica. Errr... sim, a chave, tenho de agarrar a chave.
- Despacha-te, agarra-a antes que caia, ficou presa na corda da roupa!
- Mas não chego lá. Terei de me empoleirar no parapeito, talvez assim a consiga alcançar. É perigoso. Que se lixe, um homem tem de fazer o que um homem tem de fazer!
- Que valente é o meu homem!
Decidido, arranca o reposteiro florido, outrora garrido, agora de corres esbatidas pelo sol, rasga-o em tiras e entrança uma corda que ata à cintura e prende na à perna do peciché. Enche o peito de ar faz-se à janela. Tinha de agarrar a chave quanto antes.
- João! Não saltes já!
- Sim, tens razão! Falta isto.
Pegou Maria pela cintura e beijou-a como se aquele fosse o seu último beijo.
- Não demoro. Amo-te.
- Não, João, estás nu! Toma, tapa-te com isto. A tia Herculana havia de ficar orgulhosa se soubesse que o naperon de crochet que nos fez havia de nos salvar a vida.
Cobertas as partes pudibundas, "hem, quem diria que a renda me assenta tão bem?", pensou João, subiu para o parapeito. Não podia olhar para baixo, desde aquele fatídico dia em que ficou preso na roda gigante, a simples ideia de subir para o banquinho que tinha na cozinha para chegar aos tupperwares mais altos o deixava nauseado e com tonturas. 
A chave reflectia o sol, que por um segundo o encadeou. Um segundo fatal, o pé escorregou do parapeito, João perdeu o equilíbrio e...
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh......
- Joãoooooooooooooooooooooooooooooooooooo!
Maria assomou-se à janela e olhou para baixo com medo do que pudesse encontrar. Respirou de alívio. Dois andares abaixo, o seu valente João balançava-se qual Tarzan da Flandres, "caramba, a renda fica-lhe mesmo bem", na tentativa de alcançar a varanda do senhor Dias para pedir auxílio. A corda improvisada estava a ceder. Foram muitos anos de sol, aqueles que o reposteiro florido suportou.
A chave, essa, repousava no oleado que cobria o Ford Cortina daquele vizinho.

(Cont.)


*post escrito em parceria

O mundo vai acabar e ninguém me avisou?

Hoje é dia de cairem as pensões de reforma, de fazer algum pagamento especial, Portugal vai sair do euro, a CGD vai estourar? O que é que se passa que estive 45 minutos na fila dacaixa para ser atendida, tal era a multidão a fechar contas, trocar cheques e levantar dinheiro, euros, dolars, francos suíços? É que só via pessoas a guardar envelopes gordos e a sairem com ar comprometido. Ou acabou a crise e está toda a gente a nadar em dinheiro?

O Cristiano Ronaldo, eu e um maçarico do leite creme, juntos, no mesmo sonho

Não me perguntem como, não me perguntem porquê, mas esclareço já que não envolvia lambuzadelas nem tortura.
Sonhei que o CR7 era o meu cabeleireiro. Eu estava sentada na cadeira, de frente para o espelho, com o cabelo apanhado num rabo de cavalo e ele, atrás de mim, com o maçarico na mão, dizia muito calmo: 
- Ó D. Mirone, agora não se mexa, que lhe vou aparar aqui uns cabelinhos pequeninos que tem no pescoço.

sábado, 14 de março de 2015

Dizia eu que queria uma família numerosa

Uma prima da Mironinho, também com 5 anos, está a passar o fim de semana connosco. 
Já fomos almoçar à praia, depois fomos caminhar na areia e apanhar conchinhas na "praia dos mil anos", depois fomos explorar os trilhos da "floresta encantada", onde fizemos um "lanche aventura", subimos à "torre de vigia fantasma" e vimos o "oceano dos piratas". Deixei as duas de molho na banheira, a brincar às "sereias cantoras", e que cantoras, enquanto eu tomei banho. Já sequei cabelos, fiz "penteados de princesas" e vamos sair novamente para jantar. Já combinaram uma festa de pijama para logo à noite e amanhã de manhã vão ao cinema e rumamos aos avós para almoçar e brincar com as outras primas.
Não cozinhei, não limpei, não arrumei nem tratei de roupas e são só duas e ainda não brigaram nem amuaram. Mesmo assim estou mortinha para chegar à cama.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Oh pah, não é normal

Passando uma pessoa, chata "cumapotassa" mas que, no fundo, não é má pessoa, chamemos-lhe senhora dona Chatinha, dizia eu que passando Chatinha pela rua de outra pessoa, simpática, agradável e bem disposta, que tem sempre uma palavra amiga para pessoas chatas "comaputassa", que no fundo não são más pessoas, chamemos-lhe, errrrr, olha, Mirone, ocorreu-me assim do nada, out of the blue, como se diz nos filmes, apercebendo-se a pessoa chata de que a pessoa bem diposta se encontra na varanda a regar uns bolbos que miraculosamente entram na sua terceira primavera (está visto que além de simpática e agradável Mirone é também uma jardineira de mão cheia), começando a pessoa chata a gritar pelo nome da pessoa simpática, agradável e jardineira de mão cheia,  não é normal esperar que esta última lhe responda também aos gritos, como está o marido e a filha, e a mãezinha, e o gato e o periquito, e que sim, sobrinho dá boas noites à mãe, quem sim, que faz amanhã quatro mesinhos...
É que estamos a falar de uma altura de oito andares numa rua bastante movimentada àquela hora. Se quer conversar telefona ou toca à campainha e sobe. Sim, sobe, que a pessoa simpática e agradável não gosta de manter conversas pelo intercomunicador, como se de um telefone se tratasse.

Para o que havia de estar guardada a pessoa simpática e agradável, também jardineira de mão cheia...

quinta-feira, 12 de março de 2015

Mirone, life/home/officestylist for a day

Os dias mais quentes e luminosos chegaram e com eles a vontade de mudar a nossa roupa, a decoração de casa e do escritório. São os casacos compridos que dão lugar a blusas leves, as botas fechadas que cedem aos sapatos abertos, são as almofadas que se trocam por outras de tons mais frescos e padrões florais, são as jarras que se enchem de ramos de flores silvestres a dar um apontamento rústico-romântico-provençal. São as janelas que se abrem ao calor, ao sol e aos cheiros do campo.
Eu já comecei a mudança. No escritório. Entraram os cheiros do campo e eu abri as janelas.

Há lá coisa mais rústico-amorosa que estes ambientadores caseiros que me deixaram esta manhã?

"Só me espanto como é que não tens um blog de roupas e pechisbeque"

No carro, com Mr Mirone, a ouvir 'Grand Canyon' de Timber Timbre (enorme album, este Hot Dreams),

logo nos primeiros acordes ponho-me a trautear "By the river of Babylon" da Boney M.
Desiludido, solta em tom de desabafo:
- Não há condições! Só me espanto como é que não tens um blog de roupas e pechisbeque.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Raul Solnado, eras tu?

Tive de ir à Mealhada ao fim da manhã. Perto do meio dia, a chegar a Coimbra, cruzo-me na A1 com uma "coluna militar" de cerca de 15 Chaimites, ou coisa que o valha, com o soldado do lado de fora agarrado ao "canhão", em posição de "ataque". Deviam vir de algum exercício militar de Lamego, ou iam para Santa Margarida. Lamento, não fui à tropa, nunca me farei um homem, não sei os nomes técnicos dos veículos e dos seus componentes.
Apenas sei que senti um misto de vergonha e vontade de rir. O nosso poderio militar é aquilo, meia de dúzia de soldados a levar com os mosquitos na cara em plena A1, com carros que mais parecem da altura da guerra colonial.
Graças a Deus somos um país de brandos costumes, senão nem na guerra do Raul Solnado nos safávamos.

Das duas uma, ou sou um caso perdido, condenada a arder para sempre no fogo do inferno, ou tenho ar de quem já encontrou a salvação

Ou as testemunhas de Jeová não querem nada comigo.
Já aqui falei da simpática pregadora que me dava os bons dias e, sem qualquer tentativa de conversão, me deixava uma Sentinela ou a Despertai, com a simples menção "Se estiver interessada leia". Mais tarde, até às revistinhas deixei de ter direito. Um simples marcador de livro e as palavrinha "se quiser pode visitar o nosso site na internet". 
Eu percebo que andem cansados, fartos de ouvir respostas tortas, cheios de serem alvo de anedotas, mas caramba, se andam na pregação é suposto que preguem. Não é escolherem uma esquina com sol, montarem um escaparate com rodinhas onde dispõem as suas publicações e esperarem que o mundo se converta, como vi ontem.


terça-feira, 10 de março de 2015

Se dúvidas houvesse

Ministro da defesa grego ameaça europa com onda humana de imigração ilegal.

Quem me ajuda?

Qual foi o deputado que  na semana passada adormeceu durante ao audição de Luis Pacheco de Melo na Comissão Parlamentar do BES, soltando um sonoro ronco, ao ponto de deixar os colegas a rir e o próprio Pacheco de Melo lhe "pedir desculpa" por não estar a conseguir mantê-lo animado?

Ó mamã

- Porque é que nos desenhos animados eles usam a mesma roupa há mais de um ano e nunca se sujam?
- Não é a mesma roupa, eles têm muitas t-shirts iguais e por isso é que parece que é sempre a mesma.
- Não, mamã, não parece, é mesmo a mesma roupa.


sábado, 7 de março de 2015

E por falar em excêntricos

Ah e tal, estudou informática no estrangeiro... 10.000 $ por semestre.


Estou capaz de lhes mandar o programa das aulas de informática que a Mironinho tem no infantário.

Quando a realidade supera a ficção

Uma representante do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia está em Felgueiras, à porta do café onde foi registado o boletim do Euromilhões que ganhou o super jackpot de 100 milhões de euros, com uma espécie de fanfarra e bailarinas, à espera do novo "excêntrico".

As imagens do directo para o Jornal da SIC aqui.


Ohpahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.



sexta-feira, 6 de março de 2015

Mas quem é que chama Sexy a um vinho?

Eu não chamaria.

Acordei a meio da noite a pensar nisto

Não gosto da palavra camarada. Tenho quase a certeza de que sei porquê, por causa da música "Eu perdi o dó da minha viola", que desde pequena acho infeliz. Incomoda-me. Mas menos do que me incomoda não gostar de todas as palavras.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Hummmm, aqui há gato...

Bem sei que é só uma campanha, que para voar na Europa há requisitos mínimos, mas Lisboa-Porto de avião por 6 euros já com taxas? Hummm, pois, se calhar passo.

E por falar em Primavera

Passo quase todos os dias por uma avenida larga ladeada de plátanos. No Outono, chegando os dias mais frios, gosto de os ver vestirem-se de cores quentes, primeiro de cor de vinho, depois de encarnado, alaranjado e por fim, antes de se despirem para o Inverno, de amarelo. Tenho há anos a ideia de fotografar esta "metamorfose". Ainda não foi este ano que o fiz. 
Talvez para o ano, quando as árvores que agora vão vestir-se de verde e que, quando o calor chegar, soltam flocos de 'algodão' a lembrar a neve, voltarem a vestir-se de cores quentes, a antecipar o frio que agora parte.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Maternidade também é isto

Em vez de, simplesmente,  me saltar o coração do peito de tanto orgulho que senti quando ela me pediu para ser ela a ler a história antes de deitar é, também,  pensar que se fosse eu a lê-la a miúda já estaria a dormir há quase uma hora.

Mas todas da mesma cor, pode ser?

Que usem as unhas compridas, curtas, redontas, ovais, quadradas ou pontiagudas, pintem-nas de verde alface, amarelo neon, azul cueca, rosachoc, mas dá para as ter todas da mesma cor e sem trabalhos artísticos?

Dois recadinhos muito breves

Isto anda tudo muito mal distribuido, é o que é.

Senhores bem postos na vida e já entradotes, tão bem postos na vida e entradotes que conduzem carros capazes de custar mais do que algumas casas, se é para andarem a 10 km/h mais vale comprarem um "papa-reformas".

Meninas de liceu, está sol, é verdade, todos tinhamos saudades dele, mas toca a pôr essas pernocas e bracinhos debaixo da roupa que ainda não está tempo para tanto, sim? Credo, no pico do Verão vão andar como, de bikini?

Sofro muito com o jet-lag, só que não

É que nem na China este corpinho se ressentiu da diferença horária. Porém, a pessoa vai ali a Badajoz comprar uns "caramielos", sendo sendo que durante a curta estadia acordou sempre tarde, bastante mais tarde do que acordaria se estivesse em casa, que quando chega a Portugal já está toda descontrolada. 
Passei a madrugada, sim, ainda era madrugada, a dar pressa à minha gente, "Mironinho, olha as horas, vamos, não queres chegar atrasada, pois não?", "Mr., vais ficar a fazer gazeta?!", para entrar no carro e perceber que estamos uma hora adiantadas. 
Mania dos telemóveis reporem a hora sem nos avisar...

terça-feira, 3 de março de 2015

Mirone, a estragar momentos mágicos desde 1976

Depois de um dia de muito mimo, mil beijos e abraços, de volta ao quarto, enquanto brincávamos aos bebés, desta feita eu a bebé e ela a mãe, contava-me uma história de monstros e era suposto eu ficar cheia de medo.
- Buá, buá, buá, bua...
- Então pequenita, que foi? Porque choras?
- Tenho medo de monstros.
- Oh, não tenhas. A mamã dá miminhos até acalmares. Põe a cabecinha no meu colo. Pronto, pronto...
Ajeita-me o cabelo, dá-me um beijinho muito leve na testa e começa a embalar-me. Nem queria acreditar na minha sorte...
- Mironinho, és tão meiguinha, com quem é que aprendeste?
- Com ninguém, nasci assim.
- Pois, mas podias ter aprendido com alguém...
- Mas não, nasci mesmo assim. Dorme dorme meu menino, põe-se o sol nasceu a lua, qual será o teu destino, que sorte será a tua...


segunda-feira, 2 de março de 2015

Contou-me a minha mãe

Que há trinta e nove anos era terça-feira gorda. O médico "ordenou-lhe" que se despachasse que ainda queria ir ver o corso. Despachou. Dois dias depois regressou a casa, com uma filha nos braços, mesmo a tempo de ajudar a mais velha a soprar a vela do primeiro aniversário.

domingo, 1 de março de 2015

Se houver uma idade certa para viajar, é esta

5 anos.
Que ternura vê-la a olhar em seu redor de boquinha aberta, verdadeiramente deslumbrada.
Invejo-lhe essa capacidade.