Falam-se línguas (translate)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Prima donna

O concerto pareceu-me pequeno, e nem foi, este último álbum é pior do que o penúltimo, que já era pior do que o anterior, foi demasiadamente gráfico, Morrissey continua a bater nos mesmos ceguinhos, esperava um encore maior e melhor, caramba é o concerto de abertura da digressão europeia, ainda não estão cansados. Mas ao fim de 10 concertos ouvi finalmente 'sing me to sleep' ao vivo, continuo a achar que se fizesse uma colectânea "crawl and cry" Morrissey e The Smiths teriam direito a um álbum duplo, nunca ninguém musicará tão bem a 'dor de corno' e, mesmo com aquelas calças (que calças eram aquelas, criatura de Deus?), Morrissey será sempre a minha prima donna preferida (ao ponto de, a esta hora, estar a consultar as próximas datas).

10 comentários:

  1. Na minha Morrissey sempre foi e continua a ser overrated. Para mais detesto prima donnnas masculinas :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Vou parafrasear o meu snobão preferido, toleramos quase tudo àqueles de quem gostamos.

      (Sempre foi?! E os Smiths, Lulu?! Renegas Smiths?! Só me dás desgostos, tss tss tsss :P)

      Eliminar
    2. Conta-me o meu marido que ele andou a tocar nas mãos das pessoas e depois limpava-as às calças. Hihihihihi
      Continua o mesmo antimonárquico empedernido.
      É um grande maluco. E além disso, tem uma grande panca.
      Mas gosto de o ouvir cantar e a bandinha que o acompanha tb é bastante nice.
      Vale muito a pena. Não fui desta vez porque fiquei zangada de ele ter desmarcado o último. E nunca acreditei que viesse.

      Eliminar
    3. Estou com a Lulu. Nice but...
      Não, o suficiente, para o ir ver a tocar.

      Eliminar
  2. O coliseu tinha o tamanho certo, nem muito grande nem muito pequeno, sem fosso, o que oermitiu uma interacção grande com o público (que me pareceu pouco entusiasmado - o album é novo, muito Morrissey e cada vez mais distante de Smiths). Já não ia ao Coliseu há um ano, fui ver Suede (tão bom), com meia sala, nem as galerias abriram, e não me importava nada que ontem tivesse sido assim. O grande Mozz apresentou-se em grande forma (vocal e física - da última vez, na Alemanha há uns 5 anos achei-o magro e rouco), mas calmo, o album novo não se prestava a performances "atléticas".Tive medo que voltasse a cancelar, há dois anos também tinha bilhetes para a hipódromo Manuel Possolo. Além do álbum novo, ainda cantou 3 ou 4 músicas de Smiths ("the queen is dead", "hand in glove", "meat is murder" - acompanhado de imagens chocantes de criação e abate de animais, e o icónico "asleep" no encore) e algumas de albuns anteriores. Continua a não gostar da rainha e da Tatcher, vegetarino, apelou ao "vandalismo". As T-shirts da banda tinham o recadinho à Harvest. Enfim, Mozz igual a si mesmo.

    ResponderEliminar
  3. Respostas
    1. O concerto soube-me a pouco e efectivamente já vi concertos em que estava verdadeiramente diabólico (o público também estava mais apático, talvez ainda pouca familiarizado com o álbum novo). Mas não posso dizer que foi fraquinho. Claro que eu gostava de ter ouvido mais Smiths, pois gostava, mas já sabia ao que ia

      Eliminar
  4. Mozzie está a fazer tratamento a um cancro já há 18 meses. Não explica tudo mas...

    ResponderEliminar
  5. Também fui... soube-me a pouco, a muito pouco, devia ter apostado em temas mais conhecidos para puxar pelo público. Foi morno. Mas é o Mozz e só isso vale.

    ResponderEliminar