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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Não se diz não a uma grávida

A propósito dos comentários de Mário Soares sobre Eusébio, a NM doCalma com o andor pediu-me para repescar um comentário que fiz no blog da Mais Picante. Como não se nega nada a uma grávida, depois de muita pesquisa dei com o post e vou fazer-lhe a vontade.

O post era  este e o meu comentário era este (mas com mais erros):

"Há uns anos vivia perto de mim uma senhora que com a idade começou a ficar demente. Os filhos, que estavam todos empregados e não podiam ficar com a senhora, não encontravam um bom lar que pudessem pagar e estavam a ver se contratavam alguém para estar a tempo inteiro, ou pelo menos durante o dia, a tomar conta dela. A senhora era muito educada e inofensiva, mas de vez em quando saía de casa e ia para os cafés das redondezas ou para o centro comercial pedir dinheiro/mendigar. As pessoas, com pena, acabavam por dar dinheiro. Inevitavelmente, passados alguns minutos, os filhos eram alertados ou dando conta do desaparecimento da senhora iam buscá-la e pediam desculpa às pessoas que tinham dado dinheiro a mãe, devolviam o dinheiro e pediam que se a cena se repetisse não dessem. No centro comercial a senhora já era conhecida e às vezes eram as próprias logistas que avisavam os clientes e telefonavam aos filhos para a irem buscar.
Neste caso, acho que a os jornais e a família deviam tomar uma atitude semelhante. Sempre que o senhor quisesse disparatar, os jornais deviam abster-se de o publicar e deviam telefonar à família para que o fosse buscar. A família, por sua vez, estando ocupada com obrigações laborais, que é perfeitamente legítimo, devia procurar alguém que tomasse conta dele e não o deixasse andar a dizer certas coisas em público."

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