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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Não é trágico, mas não deixa de ser triste

Aproveitei muito mal a minha gravidez, foi o que foi.
Quando me perguntavam se tinha desejos dizia que não, que isso eram caprichos, e na verdade não tive "desejos de grávida". 
Tenho-os agora, mas tenho vergonha de os expressar junto de Mr. Mirone a desoras.



Grávidas que me lêem, não cometam o mesmo erro, abusem dos pickles com natas se for isso que vos souber bem. Ou no leite creme, nunca se sabe.

10 comentários:

  1. Tb não aproveitei o meu momento!!

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  2. Sou da opinião de que devia haver uma condição, além da gravidez, que nos possibilitasse a satisfação imediata e não questionada de caprichos sem sofrermos a condenação por parte de terceiros (ou pelo menos das nossas caras metade).

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  3. Na gravidez também não tive desejos, mas tenho-os muitas vezes sem estar grávida!
    Aproveitei um dia que me apetecia um cachorro quente (e estava quase no final da gravidez) para irmos comer e dizer que foi um desejo de grávida. Que era para não dizer que não tinha tido nenhum :)

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  4. ...e que tal sexo anal? Contam-me que faz maravilhas no que ao convencimento conjugal diz respeito. Os caras metades satisfazem, imediatamente, todos os caprichos, sem qualquer tipo de questão.

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    1. Em criança disseram-lhe que podia ser tudo o que quisesse, não foi?

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    2. Ó mirone, não me trates por você, que é isso? Já estamos na fase em que se discute o dar o Bujon, e tu cheia desses pudores protocolares...solta-te mulher e satisfaz os teus caprichos!

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  5. Desejos desses malucos (pickles com natas, grande nojo) não tive, mas enfardei como uma lontra e o que mais me apetecia era puré ou empadão que antes de engravidar até nem gostava! Todos os meus desejos foram concedidos, nunca tive vergonha de pedir nada, não fosse a criança nascer com cara de puré, ou empadão! A minha mãe ainda hoje atira à cara do meu pai uma coisa que lhe pediu quando estava grávida de mim, não me apetece guardar algo assim tantos anos!
    O meu derradeiro desejo foi na sala da partos, depois de 30 e muitas horas de trabalho de parto induzido, a soro, portanto, virei-me para o meu marido e disse-lhe que só me apetecia arroz de frango e uma coca-cola, e tinha mesmo esse desejo intrínseco! No dia em que voltei lá tinha o que pedi, e soube-me pela vidinha!
    É aproveitar!

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    1. Grande marido!

      (aquilo dos pickles com natas foi invenção, foi a coisa mais estranha que me ocorreu quando estava a fazer o post. Não tive desejos na gravidez, nem estranhos nem normais, mas acho que se tivesse seria uma coisa normal, arroz doce, laranja...)

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    2. A minha mãe conta que quando estava grávida da minha irmã foi fazer análises (tinha de ir em jejum) e depois quando foi tomar o pequeno almoço viu arroz doce na montra da pastelaria. Tomou o pequeno almoço normal mas andou o dia inteiro com desejos de arroz doce que nem conseguia dormir nessa noite. Então levantou-se e foi fazer uma pratada de arroz doce. Disse que lhe soube maravilhosamente (apesar de estar um bocado líquido, mas pensou que fosse por ainda estar quente) e dormiu na paz dos anjos. Só no dia seguinte, quando entrou na cozinha, é que viu que o açúcar ainda estava no trato da balança, não o tinha posto no arroz.

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    3. Lol... ela estava cega (das papilas) com o desejo, é porque existe mesmo! :D
      Com a minha mãe foi idêntico, foi por ver! Foram a algum lado, ao sair do edifício viu um homenzinho a vender na rua bifanas (ainda não havia a ASAE!) e apeteceu-lhe, disse ao meu pai e ele na altura na quis ou não pode comprar, quando chegou a casa, ou no dia seguinte, como ela não se calava com a bifana foi comprar a outro sítio, diz ela que não lhe soube bem, tinha que ser naquela hora!! Ainda hoje passado 18 anos (... hmmm... 32 pronto!) ainda fala nisso! Por acaso não tenho cara de bifana, mas só por acaso!

      Por isso, o meu conselho é: numa próxima vez é aproveitar, sem vergonhas, uma grávida pode tudo, é como no CArnaval, ninguém leva a mal!

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