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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Sonho de uma noite de Primavera

No fim de semana passado sonhei que tinha um bar no Bairro Alto chamado Vira. Era o Vira de Lisboa e planeava abrir mais uns quantos um pouco por todo o país, assim  uma coisa à Amo-te do Pedro Miguel Ramos. Estava a preparar uma mega operação de marketing, espalhar milhares, milhões de flyers com uma frase originalíssima: "Meninas, vamos ao Vira!". Sucesso garantido, hein?
O meu avô sempre me disse para desconfiar daqueles que ganham a vida quando os outros dormem.

Nota: começar a fazer refeições mais frugais à noite.

10 comentários:

  1. Querida Mirone,
    Os avôs são sábios. Será necessário virar a página ou bastará virar-se para o outro lado?
    Bom dia,
    Outro Ente.

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    1. Virar a página não me parece necessário, só mesmop num sonho destrambelhado é que me ocorreria ter um bar. Seria uma prisão.
      Acordei, virei-me para o outro lado e continuei a dormir. Deve ter sido a cataplana do jantar (estava de comer e chorar por mais) que me trouxe pesadelos.

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    2. Sonhei durante muitos anos, embora acordada, em ter um bar, ou trabalhar em um, e ser disc-jockey. Dar aos outros música sempre foi para mim dos maiores prazeres (no sentido literal da expressão). Nunca perdi o "bichinho da rádio", e com isso ainda sonho de vez em quando, enquanto durmo.

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    3. Ter um bar deve ser uma tremenda dor de cabeça. Evitar bebedeiras e desacatos, assegurar bom ambiente, controlar vendas/"desperdício", arranjar pessoal de confiança (conheço quem tenha tido muitos problemas com empregados que não registavam vendas e ficavam com o dinheiro, davam borlas a amigos, roubavam a caixa). Explorar um bar? Não muito obrigada.

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    4. Nada do que referes me mete medo, seja lá qual for o negócio-, e em se tratando de negócio,- nem tudo são rosas. Acho que a maior ou menor motivação poderá ajudar-nos mais ou menos a superar os trabalhos. O que me mete medo é a máfia dos bares (sabes do que se trata, certo?) com quem seria obrigada a lidar, isso sim, o que bastaria para demover-me, acaso algum dia ponderasse levar a cabo o devaneio. Agora que escrevo isto, tomo consciência de que talvez seja o medo das máfias e do confronto com acordos que nunca faria que me tem levado a desistir de tantas coisas até hoje.

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    5. Lá está, a questão dos desacatos. Sei bem que há "máfias" que extorquem os donos de bares sob uma série de ameaças, nomeadamente causar desacatos ou provocar outros danos. A "noite" é um negócio duro, ou se tem uma máquina muito bem oleada ou leva-te à exaustão em poucos meses.

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    6. " O DIA " é igualmente duro... o que leva a idêntica exaustão com frequência. Muito negócio, muita máfia, muito desacato, muita ameaça, muito dano, enfim, seja de dia ou de noite.

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  2. Pipocante Irrelevante Delirante21 de maio de 2015 às 17:36

    Mirone, a Conciliadora.

    As suas amigas só se metem em sarilhos...

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    1. Comássim?

      (acha que devo encomendar um fato de lycra e capa condizente, com um "c" bordado a ouro?)

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  3. Terá sido um sonho ou uma visão? É esperar...para irmos todos ao Vira! (que é coisa boa)

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