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terça-feira, 19 de maio de 2015

Claro que também tenho qualquer coisa a dizer sobre os exames nacionais

A minha sobrinha, com 11 anos, é muito mais feliz desde que sabe o que é o modificador predicativo do sujeito do grupo adverbial. As suas capacidades a nível da escrita, da leitura, da expressão e compreensão da língua portuguesa melhoraram significativamente. 
Nós gostamos é de nomes pomposos, não é?

8 comentários:

  1. É bem verdade, Mirone. Durante os quatro anos do percurso escolar do meu filho (ele tem agora 9 e já fez o exame de português), várias vezes falei com a professora precisamente sobre o assunto. É verdadeiramente inacreditável as alterações gramaticais ( em termos de nome) que foram feitas. Acho que a única coisa que se mantem desde o meu tempo são os tempos verbais e, eu, não sou da idade da pedra.

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    1. Em menos de dez anos contei pelo menos 2.

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    2. Quando for a minha filha vou ter de aprender tudo de novo. No meu tempo havia grupo nominal, grupo verbal, etc, depois passou para sintagma nominal, sitagma verbal,... havia complementos directos e indirectos, nomes ou substantivos, predicados ou verbos... parecia-me muito mais simples e intuitivo. Agora têm nomes tão pomposos que eu fico de boca aberta como um boi a olhar para um palácio.

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  2. Informo que alguns dos tempos verbais também mudaram.
    Isto revolta-me.
    Quando o meu filho me põe questões sobre gramática Portuguesa é certo que eu já não lhe sei responder sem agarrar na gramática dele ou ir à internet. Está tudo diferente e complicadíssimo.

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    1. Eu só não percebo em que é que esses nomes pomposos vão melhorar a sua capacidade de se exprimirem e/ou compreenderem um texto. Talvez quando tiver de os estudar, com a minha filha, perceba.

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    2. Não, cara Picante, a bem da verdade e do rigor, a designação dos tempos verbais manteve-se.
      Quanto à querida Mirone, por favor, não dê ideias, estou mesmo a ver que ainda vão inventar mais uma função sintática só para «caber» mais esse mimo que lhe veio à cabeça.
      Agora a sério: na realidade também o programa de português (para além do de matemática) está muito denso, com autores clássicos «pesados» quando se poderia ter optado por clássicos, sim, mas amenizar um pouco. Já a gramática tem uma carga de abstração e de metalinguagem que é difícil de entender pela maioria dos alunos. E o programa novo do secundário, que entrará em vigor em setembro é de fugir!
      E é isto. Peço desculpa por me ter feito um comenetário tão extenso.
      AG

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    3. Está a dizer-me quem em Setembro a gramática também vai mudar ou é o programa na generalidade? Pobres cabeças, que ainda não encxaixaram uma e já têm de encaixar outra-

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