Termina hoje o período de transição para aplicação do Acordo Ortográfico (AO). A partir de amanhã será a doer, será obrigatório obedecer às regras do AO.
Alguém faz ideia de quantos posts (ou reposts) veremos, quantos textos inflamados defenderão com a vida a língua de Camões? A sério? A língua de Camões? Esta?
Eu não prometo, mas se não me esquecer, mesmo contrariada, sou capaz de o adoptar (é aproveitar enquanto é tempo, adoptar, adoptar, adoptar, adoptar, adoptar, adoptar, adoptar...).
Sinceramente, Mirone, acho que é assunto que já deu mais parra. Agora esmoreceu, tornou-se tema sazonal. E cada um vai continuar a escrever como muito bem entender, excepto os alunos que vão a exame, que terão cuidados acrescidos. :)
ResponderEliminarPrecisamente, Pseudo, é sazonal, por isso suponho que amanhã seja falado novamente.
ResponderEliminarNesta coisa dos blogs sou um espectador (podia ser espetador, mas depois vinham os anti-touradas bater-me), mas continuarei a comentar de acordo com o AO reconhecido nos restantes países lusófonos.
ResponderEliminarEspero que a Mirone não elimine os mesmos devido a esse facto. Sem fato ou gravata.
Eu? Claro que não.
EliminarPenso que assumirei a posição de uma objectora de consciência (ainda posso escrever objectora :D), o mais certo é evitar certas palavras, escreverei excelente em vez de ótimo, matando dois coelhos com uma cajadada - não darei erro, mas não escreverei uma palavra cuja grafia agora estabelecida me causa urticária.
Não gosto deste AO, só o uso mesmo em documentos oficiais, nas minhas coisas escrevo como aprendi. Mas para o ano a minha filha vai para o primeiro ano, terá de escrever segundo as normas do AO e eu não lhe quero causar embaraço (se a minha mãe escrevesse com erros ficaria "incomodada").
Adiante, não gosto deste AO, mas gosto ainda menos daqueles que o renegam como quem renega satanás e juram fidelidade eterna à língua de Camões, esquecendo que de Camões até ao presente a língua portuguesa mudou muito.
Por outro lado, e a língua de Jorge Amado, de Mia Couto, de Pepetela, e outros igualmente bons, não é também português? Há tantos argumentos válidos para nos opormos ao AO, não me venham com o da defesa da língua de Camões.
Curiosamente, facto vai poder continuar a escrever-se com c. A dupla grafia será aceite também em sector e setor, dicção e dição, infecioso e infeccioso.
EliminarAté a ação popular que lançaram contra o AO já teve melhores dias...
ResponderEliminarEu cá gosto, mas eu sou um nadinha doente com esta coisa da língua.
Não gosto nada, nada, nada, Uvinha, mas percebo a sua necessidade.
EliminarAdoptem antes um cãozinho! É mais fácil de perceber. :)
ResponderEliminarhttp://entreosmeusdias.blogspot.pt
A mim o que me chateia nesta história é que o AO supostamente é para aproximar a língua em todos os países e tal...
ResponderEliminarMas então porque é que há palavras que se mantém no Brasil e que mudam cá??? Não faz sentido!
E Angola e Moçambique que ainda nem ligaram puto ao AO?
É muito giro.
Termos de ser sempre os mesmos palermas que fazemos as coisas em 1º lugar...
Será muito mau eu dizer que nem sei o "belo" do acordo?
ResponderEliminarAparentemente, por falta de publicação em DR, ainda temos mais de um ano de transição, até 22 de Setembro de 2016.
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/portugal/noticia/o-acordo-ortografico-de-1990-nao-e-obrigatorio-a-partir-de-13-de-maio-de-2015-1695336?page=2#/follow