Há uns dias recebemos um e-mail da professora a dar-nos conta de que alguns meninos da escola tinham piolhos e a pedir-nos que tomássemos as precauções que tivéssemos por convenientes. Tenho feito marcação cerrada à cabeça da Mironinho e, até agora, zero piolhos. Só de pensar dão-me logo as comichões.
-Não é justo, mamã, a Etelvina já teve piolhos duas vezes e eu nunca tive nenhuma!
A minha filha, quando era pequena, também tinha muita pena de nunca ter piolhos. Se as amigas tinham porque não ela?
ResponderEliminarÉ que eu tinha estado a desdramatizar, a dizer-lhe que ter piolhos não era o fim do mundo, era só uma coisa chata que acontecia a alguns meninos (estava a"evangelizá-la", sei bem que na idade deles é fácil apontar dedos e chamar nomes e infernizar a vida aos meninos que têm piolhos). Mas, caramba, acho que dourei a pílula demais, ao ponto de ela querer ter piolhos.
EliminarEntão a minha filha era pior que a Mironinho. Nunca chamei "nomes" a quem tinha piolhos mas também não lhe dourei a pílula. Mas é verdade, toda a gente pode ter piolhos... ( eu nunca tive :))
EliminarHahahaha... mal sabe ela o mau que é ter de passar o pentezinho todos os dias no cabelo e as esfregas com quitoso e afins...
ResponderEliminarAcho que tem a ver com o sangue, há pessoas mais propensas, a minha sobrinha é das primeiras, mal um colega tem, pimbas!
O pai depois disse-lhe que se ela tivesse muitos piolhos e o champô não resultasse tinha de rapar cabelo. Outro drama, mas por antecipação. Não é justo, eu não quero rapar o cabelo!
EliminarAhaahah... resolvido :D
EliminarMirone é elitista... quer ser diferente... eu, como bloquista assumido, digo
ResponderEliminarPIOLHOS PARA TODA A GENTE, INDIFERENTE DE SEXO, RAÇA OU RELIGIÃO!!
É mentira, PID. Atente na minha resposta à Ana. O lamento da Mironinho veio depois de lhe ter estado a falar da importância de não ostracizar os meninos com piolhos, porque é "normal" ter piolhos. Não lhe disse que era fixe ter piolhos mas quase.
EliminarDe facto não é justo. Coitada da Etelvina. ;)
ResponderEliminarEu só tive uma vez, poucos, quando andava na primeira classe, mas na altura a minha irmã era pequenina, tinha um ano e pouco/dois anos e eu transmiti-lhos em doses cavalares. A minha mãe conta a brincar que eu tive poucos porque fugiram todos para a cabeça da bebé (que tinha o cabelo com aqueles caracóis fechados, como o Mateus da pipoca mais doce, e que era uma tormenta para tratar).
EliminarA minha avó chamava-se Etelvina. Pensei que já não existissem :)
ResponderEliminarMironinho é solidária!
A menina em causa não se chama Etelvina. Nenhum nome aqui, tirando o de figuras públicas, é o verdadeiro. :)
EliminarMas sim, é tão solidária que hoje até brincou com ela (o que não é costume, têm núcleos de amigos diferentes).