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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dizia eu que às vezes me dava jeito um carro blindado

Enquanto não chega, vou blindando os fígados.
Novo ancião, nas imediações da escola da Mironinho, desta vez carregado de razão. Alguns pais, não estacionando o carro em frente à sua saída de garagem, estacionam tão próximo que dificultam a visibilidade de quem dela sai e quer entrar na estrada. Estou solidária amigo, fica difícil ver se vem algum carro de cima sem "meter o nariz todo dentro da estrada", só tenho um reparo a fazer, coisa pouca, um pormenor.
Em vez de gritar comigo, que me garante que da próxima vez que estacionar o carro ali me fura os pneus e chama a polícia, que escuso de seguir em frente como se não fosse comigo porque é comigo que está a falar, certifique-se só de que é meu o carro que lhe bloqueia a visibilidade, sim? Poupa-me um revirar de olhos e a si, caro ancião revoltado, com razão, repito, um princípio de enfarte e uma prótese dentária voadora.

5 comentários:

  1. Queremos dizer pessoa idosa não queremos? Então escreve-se "Ancião"...

    Quanto ao tema do post em si, há pessoas que nem à chapada lá vão, pá! Espero que alguém o tenha metido no sítio certo!

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    Respostas
    1. Ooopsy Daisy :DDD

      Ainda não eram nove da manhã, jamais lhe bateria, e não me apeteceu fazer peixeirada por causa de um carro que não era meu. Segui como se não fosse comigo, porque não era mesmo, caminhei até ao lugar onde tinha estacionado o carro, quatro lugares acima, e deixei-o a falar sozinho.

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    2. Não falei em bater no Senhor ou em peixeirada. Mas se eu estivesse presente e soubesse que o carro não era teu, era capaz de dizer ao senhor algo do estilo "Respeite a senhora e a filha dela (se estivesse presente) que o carro não é dela. E mesmo que fosse, merecia respeito na mesma"

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    3. Deduziste que queria que lhe batessem pelo "Nem à chapada". Era uma forma de expressão. Não a mais feliz, concedo...

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    4. Sim, eu percebi que não querias bater ao senhor, mas sinceramente, àquela hora da manhã, e a outra qualquer, para dizer a verdade, acho que temos de saber escolher as nossas lutas. Não era comigo, limitei-me a seguir a minha vida, se dissesse ao senhor que aquela carro não era meu ele iria dizer que não era naquele dia mas podia muito bem ser noutro, porque é todos os dias a mesma coisa, etc. Notava-se bem que o senhor estava a precisar de descarregar a indignação, de maneira que lhe fiz um favor, deixo-o falar. De certeza que a seguir foi para casa muito mais aliviado e todo satisfeito consigo próprio por me ter dado uma lição.
      Eu também tive um avô "cheio de razão", mais umas vezes do que outras, sei bem como são quando metem uma ideia na cabeça.

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