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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Entretanto, na Mironelândia

Um tio foi operado ao estômago. Coisa pouca, não se preocupem, uma ulcerazita que me anda a dar azia, dizia.
Já depois da operação, em conversa com o cirurgião e a enfermeira, a tia ficou a saber que a coisa pouca de que o tio falava era afinal uma cirurgia complexa, por isso tinha sido agendada para tão cedo. O paciente era de risco, hipertenso e diabético e os cuidados intensivos estavam de prevenção. Dois dias e dois terços de estômago a menos depois, que afinal a biópsia revelou que a ulcerazita era coisa feia que importava atacar quanto antes, falámos com o tio.
- Estou bem, não se preocupem e escusam de vir para cá visitar-me que isto não é ambiente para ninguém. O quarto é bom e o staff é atencioso, mas claridade é que me incomoda muito e não me deixa dormir. Já disse à tia que se não arranjar uma venda dos aviões que me traga a máscara de mergulho com uma cartolina preta que também dá.

Ainda serão efeitos da anestesia?

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Parece que já o estou a ver de óculos de snorke
      Ing deitado na cama do hospital.
      Vá directamente para a ala da psiquiatria! Sem receber 2.000€ e sem passar na casa da partida.

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  2. Relativizar, é a palavra de ordem. Muito poucos o conseguem. (as melhoras)

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  3. ahahahaahah
    Já vi que é de família...
    (as melhoras ao tio)

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