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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Alguém com saudades de uma boa corrente de amizade?

Muitas saudades? Daquelas mesmo, mesmo grandes?
Pois, eu também não.

Por isso, pessoas das minhas relações que ultimamente foram agraciadas por uma amiga com um pedacinho de "Bolo do Papa Francisco", sabe Deus o carinho que tenho por aquele senhor, mas esclareço já que o nome não muda nada. Antes chamava-lhe Bolo da Amizade, Pão/Bolo das Amigas e eu também não participei. 
Reparem, pessoas amigas queridas, eu acho maravilhoso que vocês se disponham a, durante uma semana, juntar os ingredientes necessários, à razão de um ingrediente por dia, à massa crua que as vossas amigas carinhosamente vos ofereceram numa caixinha de plástico (antigamente as vizinhas trocavam crescente para fazer pão), que partam o resultado em quatro partes iguais, ofereçam três dessas porções às vossas amigas e cozam a quarta porção  para fazer um bolo para o lanche. As amigas, por sua vez, repetirão o mesmo processo e, semana após semana, o mundo será inundado com a bonomia do Santo Padre. 
É tudo  muito lindo, o conceito é mesmo lindo, lá está, lembra-me o crescente que passava de vizinha para vizinha. Mas o meu forte não são os bolos e detestaria quebrar uma corrente tão bem intencionada.
De maneira que é isto, podendo, entreguem a massa a outra pessoa, sim?
Um grande beijo desta amiga que vos quer bem.

(Mãe, não insistas, dá às minhas irmãs que elas gostam de fazer bolos)

Adenda: Lembrei-me agora, será que os amigos que ontem foram a Évora dar um abraço virtual ao engenheiro lhe levaram um pedacinho de massa? Ele agora tem tempo... e dizem que a comida das cadeias deixa muito a desejar, um bolinho acabadinho de fazer havia de saber bem com este frio.

12 comentários:

  1. Que é lá isso?

    (diz que ele tem o seu próprio take away, manda vir do Fialho)

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    1. Vi ontem em casa da minha mãe. Pesquise bolo da amizade na net e vai descobrir.

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  2. Tu és mazinha. Quebrar assim uma corrente tstststststs

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  3. O famoso Pão do Vaticano!
    Já fui agraciada com uma parte, argumentei, tentei declinar a gentileza mas não consegui. Acabei por aceitar, convicta que não iria fazer nada daquilo porém a minha veia supersticiosa levou a melhor e antes que me acontecesse uma desgraça qualquer achei melhor despachar o assunto...

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  4. Este ano acabei por ser agraciada com a "coisa", no entanto, acabei por me esquecer da mistela [uma semana é muito tempo pessoas] e aquilo estragou-se. A pergunta que me assola: Quando é que vou morrer?


    Verdade é que o marido ficou chateado porque gostou do bolo e agora é uma chatice porque não sei como se dá inicio à coisa. [E eu egoísta como sou iria iniciá-lo e terminar com ele todo no forno para excelso marido, que tenho mais que fazer que andar a impingir bolos às amigas]

    Eu até gosto de fazer bolos e jeito não me falta - gaba-te cesta - no entanto, tiveram a decência de me dar aquilo na semana do natal em que eu tinha 1001 coisas para fazer, muitos jantares e almoços para preparar, por isso "varreu-se-me".
    Será que a minha morte vai ser dolorosa?

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    1. Ps: eu não sou um robot. Será que dá para tirar a confirmação? É um tanto irritante :)

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  5. Ides arder nos infernos, leitores fura-correntes :)))))))))))

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    1. Mas...mas...

      Ainda por cima a minha mãe chamou-lhe "pão do vaticano" e quando lhe perguntei o que acontecia se não desse nada a ninguém, ela fulminou-me com os olhos e disse "tens que dar! Faz parte da receita senão dá azar".

      Mas ninguém me falou do inferno! E agora? Como me vou redimir? Oh céus...

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    2. Isso do inferno não faz parte, fui eu que inventei. :DDDD

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  6. Epa que máximo! A minha mãe também foi impingida disso e tentou passar a bola (leia-se, o pão) para mim. Ufa, que consegui fugir! Embora não me importasse nada de provar já feitinho.

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  7. Aí que horror! Nunca me ofereceram isso. Graças a Deus!!!!

    Mas uma vez já deixaram uma carta anônima a porta com uma taça com isso lá dentro a explicar tudo isso. Na altura era o Bolo da Amizade. Eu não fiz. Era uma carta anônima, sei lá se não estava envenenado!

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    1. Carta anónima?! Se me deixassem uma ambém não faria, Gota.

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