E seguia ela feliz na sua vida, numa rua estreita de sentido único, quando surge à sua frente um carro em contra-mão. Travão a fundo. Abre a janela, impregnada da melhor das intenções, como se espera na época, e " senhor, ó senhor, não pode passar, olhe que está ali um sinal de sentido proibido". Já o senhor, impregnado de tudo e mais um par de botas, quem sabe até de alcoól, devolve o conselho com um soberbo "E por acaso és polícia?".
De maneira que se chegou para o lado, subiu o passeio, deixou o senhor passar e seguiu feliz a sua vida, a pensar onde poderá arranjar um daqueles autocolantes que a protejam destes loucos.
Realmente, Mirone, tiveste cá uma lata em te meteres com o homem que ia tão sossegadinho lá com as botas dele...
ResponderEliminar(Enfim, ainda dizem que nós é que somos más condutoras...pois...)
A sério que só queria ajudar o senhor, porque o sinal está um bocadito alto e há muita gente que não repara (e eu própria já tive vontade de entrar em contra-mão, são 15 metros que poupam 100, mas não o faço). Mas pronto, não sendo polícia, não lhe posso dizer essas coisas.
EliminarNão tinhas nada que ajudar o senhor. Isso de ajudar já não se usa!
ResponderEliminarOra ora és o sabe tudo?!?
ResponderEliminarLol
Também já me aconteceu!!!
poderá chamar-se a essa frase proferida com entoação tão boa, "um desbloqueador de conversas"? é que não pertencendo a qualquer corporação, de facto é possível que tenha havido excesso de zelo por parte da cidadã. :))
ResponderEliminarGaranto-te que sim, que foi excesso de zelo de cidadã. A cidadã zela muito pela sua integridade física e um encontro imediato com um outro cidadão em contra-mão é capaz de lhe causar mossa. :)
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