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quinta-feira, 24 de julho de 2014

"Quem se deserda antes que morra,

... há-de levar com a cachaporra.*

Se há pais que não o merecem ser, há também filhos que não merecem os pais que têm. Pais toda a vida fizeram sacrifícios para lhes proporcionar o conforto que nunca tiveram - e que infelizmente nunca terão, mal eles sonham o que o futuro lhes reserva - que fizeram pastilhas em vida para, uma vez despojados de todos os bens materiais, na velhice se verem abandonados pelos filhos e à mercê da caridade alheia.

* provérbio popular

Adenda: Onde se lê pastilhas deve ler-se partilhas

13 comentários:

  1. Sim, de facto, mas... Fazer as pastilhas depois de mortos, não acha que é um pouco difícil?
    Não sei, digo eu, isto é; acho.

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    1. Tem toda a razão, queria dizer partilhas mas escrevi pastilhas e ninguém é obrigado a adivinhar que eu queria dizer partilhas se o que lá está escrito é, efectivamente, pastilhas. Vou já emendar. Obrigada.

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    2. Emendar assassina a graça.
      Mas se o fizer deve apagar o meu comentário que passará a idiota.
      Burro ainda condescendo, idiota nunca.

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    3. Entãoo vou fazer de outra maneira. Vou deixar estar as pastilhas e faço uma adenda, em jeito de errata, a dizer que onde se lê pastilhas deve ler-se partilhas.

      Já houve outro anónimo que se "queixou" das pastilhas e o post é sério, não quero que passe por anedota. è que me incomodam os filhos que depois de os pais lhes terem dado tudo o que tinham os deixam ao abandono.

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    4. Com grande desgosto meu, tenho de assumir que sou mesmo burro e idiota.
      Precipitação é no que dá. Se veio , como efectivamente fez, reconhecer que se enganou no partilhas por pastilhas, a graça mantinha-se.
      Isto passado e considerando a seriedade do post, pastilhas até se justificava de uma certa maneira.
      Normalmente quase todas as partilhas de pais para filhos feitas em vida, são pastilhas muito envenenadas.

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    5. Não é burro não senhor. Eu é que devia ter tido o cuidado de ler o texto antes de o publicar. Não o tendo feito sujeito-me às piadas a que o meu erro possa dar origem.

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    6. Simpática senhora! Não se sujeita a nada. Pode, quando muito, ser motivo para brincadeira, como o fiz no meu primeiro comentário e como um anónimo o fez logo a seguir, mas não é isso que se espera de um blog simpático e divertido?
      Quanto aos outros não sei, para mim essa das pastilhas em vida foi do melhorzinho que já vi por aí

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    7. Oh, mima-me tanto. Depois uma pessoa habitua-se, não se venham queixar.

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  2. Ahahahahahahahahahahah.
    As pastilhas???!!!
    Hilariante!
    Ahahahahahahahahahahahah...

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    1. Já emendei. O anónimo das 15:08 também me alertou para esse erro.

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    2. Que anónimo? Então não é o uanó? Isto é, eu!

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    3. Não me confunda, uanó! Não me faça essa maldade senão nunca mais descubro quando é que o homem abre a porta do carro à mulher: :DDD

      Tomei-os como anónimos diferentes porque um tem nick e outro não. Se são pessoas diferentes ou a mesma pessoa, já me transcende.

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    4. Como confundo? Então não está assinado uanó?

      Não esclareci, (doravante e para que conste, uanó)
      Ou seria noutro blog algures por aí?
      Olhe, sabe que mais? Já estou mais baralhado que um novelo da avó, e agora só mesmo com a prestimosa ajuda matemática da NM, porque de outra maneira passo a camisola usada e mais lavada que o dinheiro do Salgado sem deslindar a dúvida.

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