Imaginem que uma amiga vossa, nem precisa de ser uma amiga, uma pessoa que vocês conhecem, não estou a dizer que é da blogosfera. Em rigor também não precisam de conhecer, imaginem uma pessoa. Normalíssima. Se a quiserem imaginar inteligente, sofisticada, divertida e elegantérrima, por mim, "é na boa", vocês é que sabem (já agora, parabéns pela sensatez e bom gosto).
Essa pessoa até acha que não é desajeitada de todo na cozinha. Enfim, não é uma doceira de mão cheia, tem alguma dificuldade em seguir receitas de uma ponta à outra e com doces, já se sabe, os pesos têm de estar todos muito certinhos, mas, adiante, não sendo fabulosa, até tem algum jeito.
Imaginem que ontem à noite essa pessoa decidiu fazer uma criação especial para o jantar. Imaginem que o marido dessa pessoa, assim de repente, afinal não tinha muito apetite, "lanchei tarde, não gosto de me deitar com a barriga muito cheia".
Isso não quer dizer que ela seja um fiasco na cozinha e que as codornizes estivessem intragáveis, pois não? É normal que ele não tenha querido comer muito pelas razões que invocou, pois é? Foi pura coincidência, há poucos minutos, ele ter-lhe reencaminhado um e-mail da newsletter de um take-away perto de casa?
Às vezes fico banzada quando oiço dizer que não há coincidências.
(Alguém que me dê umas dicas sobre caramelização de chalotas, já agora, há por aí?)
açúcar e aguardente!
ResponderEliminaraçúcar e aguardente.
ResponderEliminarObrigada, acho que o meu problema foi o ponto. Aquilo ficou mais esturricado do que caramelizado, o que lhe deu um sabor amargo.
Eliminar