Tempos difíceis exigem decisões extremas. Não sei se foi Churchill que o afirmou, mas podia muito bem ter sido pelo que achei apropriado atribuir-lhe a autoria desta frase inspiradora e levá-la à letra.
O café do almoço não produziu o efeito desejado, nunca produz, mas gosto de o tomar, e estava capaz de agrafar as pálpebras à testa para não adormecer (decisões extremas, lá está). Dormia agora uma sestinha... Não Mirone, deixa-te disso, vai para a net que já te passa o sono. E fui. Mas estava difícil, muito difícil. Na minha cabeça, ao fundo, parece que oiço a voz do senhor do charuto (queira perdoar-me a ligeireza no tratamento Sir Winston Churchill), "Difficult times demand tough decisions!". E pareceu-me bem, muito bem. Se os tempos o exigem, tomemos as decisões difíceis, então.
Não sei se sob a influência do estadista, se pelas palavras doces e preocupadas da Sr.ª D.ª Chatinha, decidi que esta sexta feira faço gazeta e vou à praia. Ser chefe de nós mesmos, nós próprios, também não sei qual é a forma mais correcta, não traz só desvantagens. Oh não! Agora tenho aqui outro senhor, parece-me Salazar, não sei bem, a dizer "se soubesses o que custa mandar, toda a vida quererias obedecer". Tempos difíceis, estes que sucedem a hora do almoço, é o que vos digo.
A primeira decisão está tomada, fazer gazeta. Agora falta-me a decisão difícil, largar a blogolândia e começar a despachar serviço.
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