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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Maldita tu!

Esta manhã, perguntava-me o Factos de Treino se precisava de alguma coisa. 
Preciso. Preciso tanto e de tanta coisa! Assim para começar, preciso de um bloqueador interno de estupidez. E de rever as minhas referências musicais. Urgentemente! 
Quando, sem motivo aparente, um cliente queixoso da sorte que a vida lhe trouxe, começa a falar da sua vida privada e a recordar o grande amor da sua vida, Ana Maria de seu nome, temos duas saídas sensatas e possíveis, e uma terceira, aquela por que optei, inqualificável: 
A) Cortamos imediatamente a palavra ao nosso interlocutor, e continuamos a tratar de assunto que o trouxe até nós;
B) Tentamos demonstrar alguma empatia e, logo que surja a oportunidade, mudamos de assunto;
C) Deixamos que fale, e fale e fale, abrimos muito os olhos enquanto ele nos conta os pormenores escabrosos que levaram ao fim de tão grande amor, damos-lhe um lenço de papel, e na nossa cabeça cantam as vozes inconfundíveis do Trio Odemira. 


O cliente foi embora passado uns minutos. O Trio Odemira ficou. Eu continuo em estado de hipnose... Maldita tu!

PS- Se calhar preciso só de férias.




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