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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Afinal, a partir de agora é que está a contar

Dia #4 de blog. Ponto de situação: "a oeste nada de novo". Uhhh, que original.... Nem a oeste, nem em lado nenhum neste blog. Raisparta o blog que parece que não há meio de mexer. 
Dez posts, dez posts, senhores - com este onze, não tenho a certeza - e, espremidinho, como se de uma laranja se tratasse, tenho nada, zero, népia, nicles batatóides. Nicles batatóides?! Quem é que escreve nicles batatóides?!Que estupidez Mirone!
Pronto, defini o layout do blog, um esquema básico, a personalizei uns cantinhos. Tirando isso, não fiz mais nada.
Dos dez posts publicados penso que apenas quatro não estão relacionados com o processo de criação do blog. Ora isso é muito pouco. Basicamente tenho um blog sobre coisa nenhuma. E coisa nenhuma, é sabido, tem tendência a esgotar-se em menos de um fósforo. Isto tem de mudar. Urgentemente! Ou eu arranjo mais tarefas para o desenvolvimento e construção do blog, e isto continua parado, ou começo a escrever posts de jeito, que me tragam visitas e comentários. Ainda tenho umas quantas tarefas relativas ao desenvolvimento do blog, a criação do header, o som para o contador de visitas são as primeiras que me ocorrem. Menos mal, pode ser que isso me renda mais dois ou três post neutros. Pode não trazer visitas nem seguidores, mas também, mal não hão-de fazer. 
A outra tarefa, talvez A tarefa, consiste em divulgar o blog. Mas falta-me a paciência para andar de blog em blog, na ânsia de espalhar a palavra do Mirone, e levar com portas na cara. Para isso tinha ido para testemunha de Jeová, não criava um blog.
Agora, passada a excitação relatada no último post de forma eloquente - ah pois, habituem-se, que com o Mirone é só escrita da boa - caí na realidade. Caí, e caí de boca, parti os dentes todos. Suponho que seja uma coisa semelhante ao que se passa quando alguém tem um acidente grave ou tem uma experiência traumática. Imediatamente após o trauma ocorre uma descarga de adrenalina que funciona como um anestesiante poderoso e a vítima não sente nada. Depois, já no hospital e devidamente estabilizada é que ela percebe o que lhe aconteceu. Por vezes, para evitar o sofrimento atroz da vítima, os médicos induzem-na em coma. Acho que é assim que estou. Aguardo a visita de uma familiar ou amigo próximo que me sussurre ao ouvido as palavras mágicas que me façam acordar. Sim, leitor, é para me deixar um comentário, um insulto, qualquer coisa que me agarre à vida. Talvez quando acordar escreva posts mais pequenos, mais incisivos, ouvi dizer que os leitores não têm tempo nem paciência para posts compridos. 
Vá Mirone, trata de começar a escrever coisas de jeito antes que ganhes o cognome de O enchedor de chouriços. Afinal, agora é que começa a contar.

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