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terça-feira, 5 de maio de 2015

Estava aqui a pensar e pensei

Aqueles condutores conscientes que filmam os irresponsáveis a conduzir em contra-mão usam todos o sistema alta-voz, ou kit mãos livres, ou lá como é que aquilo se chama, não usam?

17 comentários:

  1. Quem, a Filipa Cor-de-Rosa? Não, essa só filma ciclistas e, quando muito, uma ou outra rotunda... E munida de todas as precauções, é evidente!

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    1. E não foi lá dizer-lhe isso oportunamente? Andou estes meses todos a guardar essa dúvida dentro de si, para depois vir perguntar aqui, anónimo?
      Sinto que posso morrer, a minha função na Terra esgotou-se, fiz um anónimo feliz.

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    2. Ah, mas quem lhe disse a si que eu não lhe disse a ela lá no espacinho dela?
      Pelo contrário, não percebi foi porque razão a Mirone andou estes meses todos para abordar aqui essa missão que a Filipa Côr-de-Rosa chamou a si, a de filmar condutores irresponsáveis. Poderia perfeitamente tê-lo feito nessa altura.

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    3. Então se lhe disse lá no espacinho dela porque motivo vem dizê-lo aqui também se ela nem costuma vir cá?

      Por outro lado... Mas a Filipa filmou condutores em contra-mão e não me avisou? aqueles vídeos que passaram hoje no noticiário da hora de almoço foram feitos por ela? Vou já pedir-lhe por contas! Não perde pela demora, ai não perde não.

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    4. Mirone, note que a dedução de que vim aqui para falar com a Pipinha foi sua, eu não disse isso em lado nenhum.
      Não vim aqui dar-lhe recados a ela, onde foi buscar essa ideia? Não faria sentido, pois não? Aliás, a Mirone é a primeira a dizer que tem um blogue sem leitores (sic - não é verdade, oh pra mim aqui a provar o contrário) e que ela nem cá vem...

      Quando venho aqui é para lê-la a si e falar consigo. Com as outras falo lá nas instâncias próprias.

      Por outro lado... receei de facto que a Mirone pudesse estar a referir-se à Pipinha. E quis, muito naturalmente, esclarecê-la que a Pipinha, condutora muito consciente, só fotografa/filma ciclistas irresponsáveis. E, obviamente, nunca poderíamos pensar que o faça sem recorrer a esses gingarelhos de segurança a que a Mirone se refere no seu post.

      Eu aqui a fazer a defesa da Pipinha e é isto... geram-se logo estes mal-entendidos, que eu detesto, detesto!

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    5. também detesto, por isso é que evito a todo o custo trazer outros bloggers que não foram tidos e achados para as minhas caixas de comentários. Uma coisa é brincar com quem está presente, e aí vale quase tudo menos tirar olhos, outra é brincar com os ausentes.

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    6. Sim, sim, é o que vocês todas fazem mais é "brincar" com quem está presente, nunca por nunca "brincam" com os ausentes...

      (agora já é "brincar"? Não era ironia, sarcasmo, sátira e outros nomes tão giros para mascarar o gozo e achincalhamento de terceiros a que se dedicam entre todas? Ah, sim, que disparate o meu, esqueço-me sempre que essas regras, em se tratando das blogo-amigas, não se aplicam...)

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    7. Diga-me onde é que eu achincalho ausentes (ou presentes) no meu blog ou noutros. Eu compreendo que não goste de mim, não goste do que escrevo, que tenha uma opinião que em nada me favoreça, está no seu direito e dou-lhe todo o "tempo de antena" para se espressar, pode dizer que sou arrogante, petulante, burra, ridícula, manienta, convencida, enfim, o que lhe apetecer. Não posso é admitir que diga que faço coisas que não faço.
      Vai dizer-me que não se quer dar ao trabalho de "varrer" este ou os blogs onde comento e isso eu compreendo, seria um trabalho hercúleo, levar-lhe-ia dias e acredito que nem assim conseguiria dizer-me o que lhe peço. Não é que não me apeteça simplesmente tenho filtro, auto-sensura, e sei muito bem os limites do que se pode dizer ou não.

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    8. censura*

      (isto está difícil)

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  2. Mirone, não se faça de sonsa, que eu já cá ando há mais anos do que a Mirone. Tão ladrão é o que rouba como o que fica à porta. A Mirone é das finas: anda por lá, espicaça, instiga, ajuda à festa e depois sai sempre de fininho porque "afinal, diga-me lá onde é que eu achincalhei?" Atira a merda para a ventoinha e fica a ver a ventoinha a espalhá-la. Colabora no espectáculo todo, ainda que não queira fazer parte do cartaz e se fique pela equipa técnica. Isso faz de si pessoa com melhor carácter? Não. Faz de si pessoa mais dissimulada. Não é melhor que as outras, as que ao menos são directas, assumem as suas raivinhas e atiram-se para o palco, não se refugiam nos bastidores.

    As sonsas são as piores, nunca ouviu dizer?

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    1. Vamos ser sérios, anónimo. Está no seu direito de me achar sonsa, como eu estou no direito de o achar mentiroso (ambos podemos estar certos e ambos podemos estar errados, portanto estamos em pé de igualdade). Diga-me lá onde é que eu atiro o que quer que seja para a ventoinha, onde é que eu espicaço, apresente-me factos. Não diz e não apresenta porque sabe perfeitamente que não o faço, que os meus comentários são inofensivos, muitas vezes a desconversar. O anónimo até pode não gostar das minhas "blogo-amigas", ninguém é obrigado a gostar de toda a gente, mas isso não lhe dá o direito de mentir e dizer que achincalho o ofendo. Até porque, seguindo o seu raciocínio, cai na acusação que me faz. Se anda neste blog, se comenta neste blog - por sinal de uma sonsa achincalhadora - então é taõ sonso e achincalhador como ela. Percebe no erro que cai?
      Nem lhe vou pedir que "varra a bloga" à procura de post ou comentários meus. vamos limitar-nos aos comentários que fiz hoje em três blogs. No da Picante, em que a propósito de um post em que diz que já gostou mais de blogs, lhe diogo que é a vida. Isto é achincalhar? No da Palmier, em que comento a sua prestação num programa, e não vamos atirar areia para os olhos de ninguém, o meu comentário referia-se, também, ao programa que deu origem ao post. Disse que um esteve igual a si mesmo e que não sendo mau isso só pode ser bom, e que a outra estava pouco à vontade, como peixe fora de água. E que ao fim de uns episódios o programa ficaria mais interesnante e com ritmo. Isto é achincalhar, ofender? Efectivamente foi o que achei, que um esteve como de costume e que a outra estava pouco à vontade. E não é normal que nos primeiros programas os apresentadores ainda não estejam a 100% e que a cumplicidade só se adquira com o desenrolar do tempo? Onde é que isto é ofensivo?
      Comentei também o blog da Filipa, a dizer que fiquei muito satisfeita com os looks que me aconselhou para um Baptizado. Os looks são feios e nunca os vestiria num baptizado e como é óbvio estava a ser irónica. Mas não passa de uma brincadeira inofensiva. Se não é, diga-me então quem é que ofendi ou achincalhei, os designers de tais produtos é isso?
      É como lhe digo e repito, está no seu direito de não gostar de mim, mas não tem o direito de mentir. Ou melhor, até tem, mas isso permite-me chamá-lo mentiroso.

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  3. Parece-me que o anónimo confunde educação ou bom senso com dissimulação.
    Quando passo por uma pessoa mal cheirosa na rua não me ponho a gritar "Ó porca, vai tomar banho que cheiras mal e estás toda suja". Posso efectivamente pensar que sim, que a pessoa em questão é porca e cheira pessimamente, mas não o faço. Se a pessoa que for ao meu lado o disser, segundo me diz, essa pessoa está a ser mais correcta porque foi directa e assumiu a raivinha, já eu, estou a ser dissimulada.
    E por falar em bastidores e cartazes, não quer registar-se, arranjar um e-mail para dizer o que tem a dizer, ou prefere manter-se convenientemente nos seus bastidores, onde pode dizer e desdizer o que bem entender sem se comprometer?

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    1. Ena, ena, tanta prosa. Não havia necessidade, a sério, não vale a pena perder tanto tempo com gente mentirosa, já que é isso que pensa de mim. E com gente anónima, claro. Btw, obrigada pela sugestão, mas sinto-me bem assim, manter-me-ei como me aprouver enquanto me aprouver. Tal como a Mirone, aliás, tão anónima e resguardada nos bastidores como eu.

      Quanto ao resto, repito: não se justificava tanta prosa. Bastava ter-se detido ali naquela parte onde diz que escolheu animar os blogues da má língua desconversando. Obrigada pela ajuda que deu à minha tentativa de me fazer entender: de facto é mesmo isso: o seu estilo é, educadamente (e parabéns por isso, antes assim), incendiar tais blogues e o que lá se passa, desconversando. Não é obrigatório fazer espalhafato e ser-se demasiado óbvio, há muitas formas de fazer chegar o fósforo ao rastilho e a Mirone fá-lo de mansinho, com pezinhos de lã. Desconversando, portanto. E isso, para mim, é ser-se dissimulado. Ou sonso, vá.

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    2. Tenho aqui mais prosa e um blog inteiro para a espalhar, tenha eu tempo e vontade, seja com gente anónima ou gente com nome.
      Evidentemente penso que mente, não incendeio nem sou dissimulada. Quando acho que devo dizer alguma coisa digo-o, sem rodeios. E tanto digo que concordo, como digo que discordo - se lê comentários meus, sabe que o faço. Isso já me custou bloqueios/censuras. Num blog, por exemplo, depois de ter manifestado opinião contrária à do autor, nunca mais vi um único comentário aprovado, simplesmente levei uma cruz na testa. É legítimo, cabe ao proprietário do blog seleccionar os comentários que entender. Acontece que, como referi acima, não acho que deva dizer tudo o que me ocorre. É só isso. Por exemplo, se leio uma notícia sobre um pai que mata o bebé, de um atentado bombista, a minha vontade é dizer que tais animais mereciam a morte, que era bem feito que lhes fizessem o mesmo ou pior, era atá-los a uma árvore e chegar-lhes fogo, chamar-lhes os nomes todos que constam do dicionário, e sobretudo os que não constam, fazer uma petição, criar uma milícia que corresse atrás dessa gente e fazer justiça. Posso pensar isso e muito mais (e pior). Mas sei que não o posso/devo fazer. O que nos distingue dos animais é, também, essa capacidade de seleccionar de entre tudo o que nos ocorre o que deve e não deve ser feito ou dito. Portanto, quando não digo ou não faço não estou a ser dissimulada, estou a ter bom senso.
      Ainda não percebi, mas isso é uma limitação minha, certamente, em que é que um comentário a desconversar incendeia. Incendiaria sim se (educadamente ou não) corroborasse, vincasse uma afirmação ou se entrasse em conflito propositado. Agora mudando de assunto, não estou a ver onde é que isso é uma atitude incendiária.
      Às vezes a minha filha está num berreiro porque quer, ou não quer, determinada coisa. Eu posso gritar por cima, ralhar-lhe, mandá-la calar, ou posso mudar de assunto, distraí-la para ela se acalmar. Faço-o convencida de que é o melhor, não o faço por dissimulação ou sonsice. Desconversar é, na maioria das vezes, a melhor forma de apagar um fogo.
      Imaginemos um post em que se diz que é indecente fazer negócio à custa da desgraça alheia e eu digo, por exemplo, que "é preciso ser-se muito cauteloso no mundo dos negócios que o diabo está sempre à espreita". Ou, num post onde se fala de determinada fatiota, eu digo a frase da Hermínia Silva, "com um simples vestido preto, eu nunca me comprometo". Estou a desconversar, claramente. Parece-me, porém que são comentários inócuos, inofensivos, não vejo como é que podem ser considerados incendiários, instigadores do achincalhamento. A não ser que tenhamos noções diferentes do que é achincalhar (para mim é humilhar, recorrer à diminuição gratuita de alguém).
      Portanto, o anónimo pode vir cá todos os dias chamar-me sonsa e dissimulada, tem as caixas de comentários à sua disposição. Até me provar que é assim, que ando a achincalhar ou a promover o achincalhamento, eu virei dizer-lhe que mente. Tão simples quanto isso.

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    3. Credo, Mirone, desisto, a Mirone venceu-me pelo cansaço, admito, leve lá a bicicleta, que eu não vou ler isto tudo, não há tempo nem pachorra que levem a melhor sobre tal verborreia. Cruzes!
      E depois o outro é que é chat... é que escreve posts longos...

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