Esta manhã tive uma avaria no carro a chegar ao escritório.
Telefonei para a oficina e expliquei que o carro estava sem força e que tinha a piscar uma luzinha em forma de resistência/rabinho de porco, perguntei se era grave ou se dava para andar. Responderam-me que era melhor levar o carro à oficina, que iam tentar arranjar um furo nos agendamentos.
Fiz como me mandaram e, em modo segurança, que basicamente consiste num modo em que o carro se desloca a estonteantes 40 km/h para não forçar ou piorar a avariar, fui até à oficina.
Disseram-me que sim senhora, deixasse o carro que ainda esta manhã me ligariam a dizer o que era e que passasse no escritório para levantar a viatura - espanhola, ah pois é! - de cortesia (a custo zero!, melhor ainda). Já no escritório, a menina informa-me que ainda tinha de ir ver que carro é que estava disponível.
Fiquei em pulgas. Haveria algum modelo Formentera? Que destino de águas quentes me reservaria a oficina?
- Tem aqui a chave. É o Toledo cinzento que está lá fora.
Toledo? Não me lembro de ter lido nada sobre o Toledo na bloga, será aceitável?
Sobre os plásticos do interior só posso dizer que estou encantada. De que outra maneira, e sem pagar um tostão, me poderia passear durante dois dias num carro "pronto, é carro de velho, mas tu não dizes que não ligas a carros?" (Mr. Mirone dixit) com esta belezura de interiores e jantes?
E se te deixasses de manias e esquisitisses, ai que é carro de velho, ai que as jantes são foleiras que dói, e dissesses que carro conduzes tu no dia-a-dia ó Mirone?