Como diria a Palmier, por razões cá da minha vida, encontro-me num descampado, ao pé de uma ribeira, nas imediações de uma sinicultura, a acompanhar uma inspecção das autoridades ambientais.
Sabendo ao que vinha, e não possuindo umas galochas fashion (na verdade, nem galochas fashion nem botins ou botas de borracha não fashion, que era assim que lhe chamavam as pessoas que trabalhavam no campo no lugar onde cresci), trouxe umas botas fechadas, sem salto, robustas.
No momento em que vos escrevo, estou no carro, abrigada da chuvinha miudinha. Lá fora, a inspectora, devidamente equipada, pois que faz isto todos os dias, acabou de escorregar pela margem da ribeira e tem lama até ao pescoço. De nada lhe valeram as galochas.
Temo pela saúde das minhas botas...
Já agora, caros leitores, podem informar-me qual é o santo padroeiro dos mergulhadores? Acho que nem de escafandro me livrarei de um banho de lama. Pode ser que faça bem à minha pele ( que à das botas, tenho sérias dúvidas).
É o inconveniente de morar em sítios pobres, uma vergonha.
ResponderEliminarCá na minha terra faz sol e os passarinhos cantam nos ramos
As damas passeiam-se de saltos e não há lembranças de lama
E quando não salivam às meninas, jogam os porcos à bisca pelos cantos
Uma vergonha. Pior só ter de trabalhar.
EliminarÉ São Brandão Mirone. Podes começar a rezar que vem aí mais chuva. (Se quiseres um fato de mergulho, avia).
ResponderEliminarObrigada. Vou registar. Nunca se sabe se não terei de lhe pedir protecção. :)
Eliminar*avisa
EliminarÓ mana não somos nada similares porque, figure-toi, aqui a maninha adora a chuva e molhar o cabelo. As gémeas são igualzinhas e mal chove um bocadinho, aí vão elas pinotear para debaixo dela.
ResponderEliminarConformai-me com a chuva. Só não queria nada ter lama até aos tornozelos.
EliminarConformei-me*
EliminarAi mulher, para o que estavas guardada! Vais ao Jumbo, que têm botas de borracha (miúda do campo deste lado, também), que fazem o mesmo serviço das fashion(??).
ResponderEliminarA questão não é saber onde as compro, é mesmo não ter necessidade de um par de botas de borracha no meu dia-a-dia (acresce o facto de também não achar muita piada a andar a cozer os pés) e não estar com vontade de comprar umas, mesmo baratas, para uma situação que não se vai repetir nos próximos tempos. Fiquei com lama até aos tornozelos, mas com uma mangueirada a coisa compôs-se, agora é esperar que sequem e engraxar outra vez.
EliminarJAzus!
ResponderEliminarQue dia mal escolhido para te meteres nesses assados!
Espero que já estejas de regresso a casa que o tempo está mesmo a pôr-se agreste!
Não demorou duas horas. Ao almoço já estava "a salvo".
EliminarÉ que estava um dia mesmo bom para trabalho de campo!
ResponderEliminarNem queiras saber, um sonho! Num dia de chuva nas traseiras de uma suinicultura, o que mais posso querer? Heaven on earth!
ResponderEliminar"Ralmente" E eu todo o dia enfiada num escritório, a ver a chuva a cair lá fora. O sol quando nasce não é para todos. Neste caso a chuva...ihihihiihih
Eliminarah ah ah ah ah ah ah ah ah vá a correr pescar a senhora, ainda faz um sushi para vender à blogoesfera
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