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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Indignação?

Hoje a polícia decidiu desenvolver uma acção de fiscalização do uso de sistemas de retenção/cadeirinhas para crianças à porta das escolas. Por incrível que pareça, havia um pai verdadeiramente indignado.

25 comentários:

  1. Por acaso acho muito bem, há muitos pais a transportar as crianças de forma incorrecta e nem sequer sabem. Se as pessoas não estão atentas à informação, então que estejam à polícia ;)

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    1. E não são um nem dois. É raro o dia em que não veja criancinhas "à solta" no banco de trás dos carros.

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    2. Mas ali a indignação era por entender que era uma caça à multa injusta.

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    3. É uma caça à multa, mas não é injusta, acho eu. Muito honestamente espanta-me que estes pais não pensem que se têm as cadeirinhas de forma incorrecta, ou inadequadas, a polícia até lhes está a prestar um serviço, vá, a salvar os filhos.

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    4. Sabes que para muita gente ainda vale o argumento "eu nunca usei cadeirinha e ainda aqui estou".

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    5. Exacto, esquecem-se é que não havia esta quantidade de carros.

      Olha, a maior parte das pessoas não prende as crianças, nem algumas cadeirinhas, principalmente o "ovo" (as outras geralmente estão fixas), em pequenos trajectos, ora é precisamente nos pequenos trajectos que há mais acidentes com crianças, porque uma travagem a quarenta à hora, já é fatal para um bebé. É nisto que não se pensa.

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  2. Já perdi a conta aos casos a que já assisti - bebés e crianças ao colo ou à "solta" no banco no trás como referiu a MAC. As caças à multa enervam-me, mas neste caso específico, acho muito bem. E até vou mais longe - deveriam ser obrigados a apresentar-se na esquadra com a cadeira, tal como fazem quando se circula sem documentos (temos x dias para nos apresentarmos com a licença).

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    1. Por acaso, nunca tinha pensado nisso.

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    2. Para mim é simples: não há cadeirinha, não há viagem de carro para ninguém!

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    3. Porque não? è bem pensado sim senhora. Se bem que ali eram pais que iam deixar os filhos à escola, até podiam dizer que quando os fosssem buscar trariam cadeira. Mas concordo, se não tiverem cadeira deviam ser proibidos de seguir viagem com a criança.

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  3. Há gente estúpida em todo o lado. Eu tinha uma colega que disse que num hospital viu um miúdo todo cortado porque atravessou o pára-brisas com o impacto do embate, e mesmo assim depois disso mais do que uma vez vi-a com o filho sem o cinto da cadeirinha posto. A justificação dela era que o miúdo não gostava e fazer um berreiro para o pôr. Palavras para quê. Os meus por acaso sempre foram muito pacificos nesse aspecto, mas também não lhes adiantava nada nem que fossem a berrar o caminho todo.

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  4. E uma das vezes que bati com o carro, foi com uma pessoa que vinha numa carrinha de dois lugares em que vinham 3 pessoas e um bebé ao colo!! Escusado dizer que mal batemos piraram-se logo do carro. Por acaso a batidela foi pequena mas imagina que eu vinha depressa, o que poderia acontecer?

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  5. E o que me entristece saber que há pais que só usam as cadeiras porque podem ser "apanhados" e não porque realmente estão a por os seus filhos a salvo. No meu carro não anda criança nenhuma sem ser em cadeira/banco, nem quando me dizem que pagam as multas!!! E quando as crianças já querem ser grandes e não usarem os banco? O meu sobrinho com 11 anos, 1,41m e 36kg afirma que já não precisa de usar banco que a lei mudou e blá, blá e quem é que o faz comprrender que ainda assim vai mais seguro no banco pq fica mais alto e o cinto de segurança não lhe fica a "cortar" o pescoço?? Mais triste ainda é quando é o pai a dizer-lhe que sim que pode andar sem banco porque a lei mudou e o coiso, já agora alguém sabe quando se pode deixar de usar o banco? Quanto ás crianças que fazem birra para irem nas cadeiras só posso argumentar com base na experiencia do meu sobrinho e filho e se nunca houver "abébias" as crianças nem poêm a hipotese de andarem á solta. Desculpem o testamento mas este é mesmo um assunto que mexe comigo, bjs

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  6. Os meus sempre fizeram birra para entrar na cadeira e usaram sempre cintos. Tenho uma memorável à porta de um restaurante em Vilamoura, quando o mais velho tinha 13 meses, em que estive quase uma hora para ali o enfiar, porque ele punha-se em tábua e eu não conseguia apertar-lhe os cintos, aquilo acabou com ele aos berros, duas amigas minhas a segura-lo e eu a pôr os cintos :P

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    1. Também tenho uma história dessas - acabei a suar que nem uma louca, estafada, furiosa, mas lá consegui. A partir daí, refilava, mas sabia que não tinha alternativa. Agora já compreende os perigos de andar sem cinto e mal eu me sento no carro já está ela com ar reprovedor "não puseste o cinto, mãe" e eu ainda mal tive tempo de ajeitar o rabiosque no banco :P

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    2. Também tenho uma história dessas - acabei a suar que nem uma louca, estafada, furiosa, mas lá consegui. A partir daí, refilava, mas sabia que não tinha alternativa. Agora já compreende os perigos de andar sem cinto e mal eu me sento no carro já está ela com ar reprovedor "não puseste o cinto, mãe" e eu ainda mal tive tempo de ajeitar o rabiosque no banco :P

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    3. Também tenho uma história dessas - acabei a suar que nem uma louca, estafada, furiosa, mas lá consegui. A partir daí, refilava, mas sabia que não tinha alternativa. Agora já compreende os perigos de andar sem cinto e mal eu me sento no carro já está ela com ar reprovedor "não puseste o cinto, mãe" e eu ainda mal tive tempo de ajeitar o rabiosque no banco :P

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    4. Depois desta cena, consegui arranjar umas estratégias para o ali pôr, mas ficava enervadíssima, porque não o queria magoar, mas tinha que lhe pôr os cintos. O melhor é que depois fazem os trajectos na boa e eu de rastos, e ainda com a certeza que no regresso, tenho outo round :P

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  7. Vindo de um pai, que não de uma mãe, não me surpreende por aí além. Desde que haja cervejola no frigorífico tudo o resto é paisagem. Não houve um pai, aqui há tempos, que deixou assar um bebé, esquecido no carro à torreira do sol, sob pretexto de que tinha uma reunião importante?
    Cerveja e que o Glorioso ganhe, e que à periquita lhe passe a maldita dor de cabeça que a vida são dois dias.

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    1. Por acaso era um pai que se estava a queixar. Mas tenho visto muitas mães a conduzir com os filhos à solta.

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    2. Foi o que eu disse: vindo de um pai não me espanta...Ou não foi? :)

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    3. Sim, disse. O meu comentário era só para reforçar que há muitas mães com postura semelhante. :)

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  8. Psss, onde é que já se viu, a polícia a tentar proteger os filhos do senhor, quando os meninos podem muito bem ir no tejadilho, amarrados com uma corda de sisal.

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    1. Amarrados com uma corda?! Onde é que já se viu? Agarram-se com força que têmmuito boas unhinhas para isso!

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  9. Eu acho lamentável que a polícia, ou o Estado, o que lhe queiram chamar, tenha que obrigar os pais a manter os próprios filhos em segurança. Lamentável, mesmo!
    Se eu fosse chamada à atenção, multada, por não ter optado por manter os meus filhos em segurança, morria de vergonha.

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