Quando era miúda e estreava um par de sapatos não descansava enquanto todos à minha volta o notassem e, de preferência, os elogiassem. Nem que para isso tivesse de andar de uma maneira estranha, como que a marchar, ou me sentasse com as pernas muito esticadas e os pés hirtos.
Conheço adultos que ainda o fazem ;)
ResponderEliminarSe não for por causa dos sapatos há-de ser por outro motivo. Marchar, marchar.
EliminarEntão Mirone? Convencida de que também já domina a arte das indirectas, que as suas amigas bloggers confunde com ironia?
ResponderEliminarArte das indirectas? Diga-me o anónimo. Garanto-lhe que em miúda "marchava" o que fosse preciso até as pessoas elogiarem os meus sapatos novos. Agora não marcho, mas continuo a gostar de elogios.
EliminarE sonsa? Em miúda já era sonsa ou foi arte que desenvolveu com o crescimento?
EliminarVai ficar a fazer suposições sozinho. Mas se insiste nessa sua teoria das indirectas poupo-lhe o trabalho de inventar intenções ou destinatários para os meus posts e dedico-lhe o de ontem.
EliminarQuerida Mirone,
ResponderEliminarJuntaram-se três senhoras. Todas estreavam. Uma, um anel, outra, um par de brincos e outra, sapatos. A primeira, de dedo anelar em riste, aponta para o ar "olha um bicho". A segunda abana a cabeça freneticamente, puxando os cabelos com as mãos "onde?". A terceira, em audível sapateado "eu mato!".
Boa tarde,
Outro Ente.
Precisamente!
EliminarBoa tarde.