Eu juro que não ia dizer nada. Tenho os lábios roxinhos de tanto os morder, mas é mais forte do que eu.
Tem sido assim, morte após morte, figura pública atrás de figura pública, umas com maior relevo, outras com menor, outras com um relevo extraordinário. E eu vejo as homenagens sofridas, questiono-me sempre, mas dou o benefício da dúvida e prefiro acreditar que são efectivamente sentidas, mesmo que não se saiba nada além do nome do de cujus, às vezes, nem isso.
Mas, senhores, esta mania que algumas, muitas, demasiadas, pessoas têm de se dirigirem a figuras públicas mortas na segunda pessoa do singular, pelo primeiro nome ou diminutivos que só os amigos mais íntimos e familiares usavam é coisa que me põe os nervos em franja. Sou só eu que acho desrespeitoso os " Fulano (ou Fuli, porque era assim que os amigos o tratavam), és grande, ficarás para sempre no meu coração" e afins?
Concordo! Com o Mandela foi demais, mas com o Eusébio não vai melhor.
ResponderEliminarConsegui "ignorar" as frases relativas "ao" ( em vez de "a", como se o conhecessem desde sempre) Madiba ( eram tão íntimos que o tratavam assim). São cá coisas minhas, bem sei, mas até se me encaracolam as unhas dos pés com estes "à vontadinhas"...
EliminarQuando eu disse isso a propósito de Mandela iam-me matando....
ResponderEliminarEu lembro-me. De repente passaram todos a ser íntimos e a tratá-lo por Madiba...
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