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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Coisas acertadas que eu digo...

(pelo menos, houve uma pessoa que achou que sim, que estava bem pensado)

Quando quero referir-me a uma questiúncula, um pequeno equívoco, uso a expressão "petit cocó", em vez do brocado latino "quid pro quo". 
Quanto mais penso, mais me convenço de que a minha escolha é acertada e traduz exactamente o que se passa.

7 comentários:

  1. eu uso o quid pro quo no sentido de troca de favores, sempre o usei, confesso que nem sabia que a origem da coisa era engano.

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    1. Depende. A origem, no latim, apontava para uma troca mas no sentido de um equívoco. Na cultura anglo-saxónica usa-se no sentido da trica de favores. Quem não se lembra do Hannibal Lecter e da Clarisse no Silêncio dos Inocentes?

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    1. Boa! Duas pessoas acham que sim. Definitivamente é uma coisa acertada que digo.

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  3. Cocó é conversa escatológica e não deixa de ser curioso usar essa expressão e ofeder-se com...gaja.
    hipocrisia, a quanto obrigas, mas em calhando lá está. olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço.
    Não se cure não que não é preciso.

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    1. Claro que é conversa escatológica, por isso é que a uso quando tenho uma questão sem jeito nenhum, um equívoco que não merece sequer grande discussão, que no fundo é uma porcariazita.
      Quanto à questão da palavra gaja, vá lá ler outra vez o que eu escrevi. Eu não me ofendo com a palavra gaja, simplesmente não a uso, não gosto, acho-a um termo depreciativo, só isso, mas reconheço que há fulaninhas que são isso mesmo, gajas.
      De hipocrisia diga-me o anónimo, que parece estar muito bem servido dela.
      Volte sempre.

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