- É um café pingado D. Creuza.
- E a nata, é queimadinha?
- Hoje é só o café que ainda tenho de ir ao hospital vestir um corpo para o Vitor ir preparar.
- Ele já está cá?
- Já, a formação eram só três dias. Olhe que valeu bem o dinheiro! Ontem preparou uma senhora que se você a visse dizia que ela estava a dormir. Parece que não mas uma corzinha faz muita diferença. Parecia uma artista de cinema!
Só só eu que acho estas conversas de uma ponta do café para a outra macabras?
C´até se me deu um arrepio!
ResponderEliminar(tens de mudar de café)
E depois onde é que eu arranjo assunto para o blog?
EliminarDá-me tanto jeito, é mesmo aqui em baixo e o café é sempre tão bem tirado.
Bom, sendo assim já outra cumbersa!
EliminarÉ macabro, é verdade. Mas nutro alguma admiração por quem consegue falar de uma coisa tão natural como a morte, com naturalidade (passo a redundancia). E se uma pessoa pode chegar ao céu como uma corzinha, para quê chegar pálida com cara de morta?
ResponderEliminarPelo sim pelo não devias ter ficado com o cartão. Nunca se sabe... E se o Vitor é assim tão bom...
ResponderEliminarPor acaso, tendo em conta o ar de cadáver com que acordo em certos dias, bem podia ter um maquilhador profissional a tratar de mim.
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