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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Porque me arrogo o direito de

em período de férias ter a minha própria agenda, e não a que me impõem,  de não querer discutir nos blogs o sexo dos anjos, que nem neutro é, pois que não o têm, ou os incêndios, ainda menos com pessoas que do assunto percebem tanto quanto eu de um lagar de azeite, ou os gémeos do Cristiano, de me sentir frustrada quando numa reunião com um nosso governante percebo que por apoio à industria exportadora se entende formas de financiamento (e recurso a crédito), de supor que a Indústria 4.0 não passa um nome pomposo num país onde basta olhar para os cartazes das candidaturas às nossas autarquias para perceber que não há fosso entre o litoral e o interior, que é tudo uma miséria pegada e, acima de tudo, o direito de querer ver esclarecida a minha dúvida sobre nomes bordados no interior dos casacos e de fazer dos blogs o uso que bem entender...

... para gáudio dos meus anónimos, deixo aqui a minha herege consagração a Pipoco Mais Salgado, na esperança de que, mais de uma semana volvida sobre a publicação do post, alguma alma caridosa me esclareça as dúvidas sobre aquilo dos casacos bordados. 

Ó Senhor meu, ó meu Senhor

Eu me ofereço toda a Vós
E, em prova da minha devoção para convosco,
Vos consagro, neste dia,
E  para sempre,
os  meus olhos, meu ouvidos,
minha boca, meu coração e,
inteiramente, todo o meu ser:
e por assim sou vossa,
Ó incomparável Pipoco,
Guardai-me, defendei-me
Como coisa e propriedade vossa.
Lembrai-vos que vos pertenço,
Terno Pipoco, Senhor nosso;
Guardai-me e defendei-me
Como coisa própria vossa
 
Salvé, Pipoco, Blogger de misericórdia, 

vida, doçura, esperança nossa, salve! 
A Vós bradamos, os degredados filhos da bloga. 
A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. 
Ei-lo, pois, advogado nosso, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai a luz, benditos ensinamentos de Vosso blog. 
Ó clemente, ó piedoso, ó Mais Salgado Pipoco. 
Rogai por nós, Senhor Pipoco, para que sejamos dignos das Vossas promessas.

Amen.

27 comentários:

  1. «Ó incomparável Pipoco,
    Guardai-me, defendei-me
    Como coisa e propriedade vossa.
    Lembrai-vos que vos pertenço,»

    só isto já dá arremesso de pedras, Mi...

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    1. Mas isso é só a tua opinião, descrente no meu blogo-amor e devoção.

      Estás aqui a ver algum anónimo a queixar-se, estás? Não estás.

      (deixa chegar algum crente mais fervoroso que vais ver o que é atirar pedras, ai que tremenda falta de respeito, adulterar orações tão profundas)

      E de fatos bordados, sabes alguma coisa?

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    2. (sou des/xtra com duas mãos esquerdas, Mi. que raio de coisa é essa, bordar?! coisa de macho, de certeza...)

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    3. :DDDDDDDDDDDDD

      Então borda à máquina, ou também és des/xtra de ambos os pés?

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  2. Minina, quéquéisso?! Agora éra o mómento em que ocê fazia uma dança sensuau!

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    1. A sério ?! Era para dançar?! Opá, não tenho sorte nenhuma...
      o raça do anónimo hoje tomou os comprimidos mais cedo e já se foi deitar, não me deixou instruções. O resultado está à vista, mais um falhanço épico nesta minha cruzada pela atenção do Pipoco.

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  3. Quatro crianças lindas e louras em Gap e Ralph Lauren para agora vir uma lambisgoia, atentar num blogs-divórcio. Já não há vergonha? Virgem Santíssima, uma pessoa nem pode andar descansada...

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  4. Eu só tenho pena que o All you need is love da Fátima Lopes tenha acabado...

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    1. Não terá nos seus conhecimentos a quem pedir informaçãozinha? Para programas não dá, NM?

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    2. Sabe, NM, eu acredito na justiça, continuo a acreditar...e que é no local próprio, apesar de toda a corrupção que existe, que é nos tribunais que se faz justiça.

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    3. A NM não, sei. Mas a prima da vizinha da afilhada do cunhado do meu dentista conhece uma pequena que vai ao mesmo cabeleireiro que a mulher do PT de uma assistente de figurinista no Parque Mayer. De certeza que há-de chegar à fala com alguma atriz que faça novelas para a TVI que possa interceder junto da direcção da estação de televisão.

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    4. Mirone, continue! afinal e como muito bem diz, este é o seu espaço, este é o seu blogue. Mas "mirone" é um nickname e atrás de um nickname está uma pessoa, pessoa essa que em não se tratando de inimputável, tem responsabilidade pelo que diz/escreve/afirma. À parte, os dois comentários acima foram dirigidos a NM.

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    5. Está aborrecidinho, anónimo, está? E quer conversa, não é? Conversemos, então, que não quer que lhe falte nada.
      Começo eu.

      Então explique-me lá como funciona isso dá inimputabilidade e responsabilização por dizer que a prima da vizinha de não sei quem... para não repetir o faux pas.

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    6. Se não entende aquilo que está escrito, em bom português, sugiro então que consulte e peça informações ao seu advogado.

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    7. Fogo, anónimo! Que má vontade... Mao seja mauzinho, explique-me lá como é que isto não são horas para consultar um advogado.

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  5. Este blogue estava entregue aos Anónimos mas fala-se no Pipoco e foi vê-las a correr. Tão bonito, as blogo-amigas reunidas de novo. Até a Picante apareceu, a reclamar, claro, a propriedade do macho. Parecem um bando de adolescentes com o pit... com as hormonas aos saltos. Que figurinhas.

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    1. Ora Anónima... mas então não vê que o Pips é o Impulse da Bloga? Ou o Axe, ou lá o que é...

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    2. Ainda bem que aparece, anónimo/a.

      Então agora é para fazer o quê? O Pipoco dirigiu-me meia dúzia de palavras na sequência do pedido da Palmier.
      Agora fecho o blog (porque finalmente tive ao atenção que procurava), ou posso seguir e fazer o que bem entender no e do meu blog?

      Ah pois! Que isto é tudo muito bonito, sim senhor, mas não basta criticar, é necessário apontar soluções.

      Aguardo instruções.

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    3. Olha a rapariguita da reprografia, também aqui anda. Ou será a lavadeira que, da minha janela, vejo a lavar roupa suja nos tanques da aldeia da bloga?

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  6. Credo, mulher, põe-se para aí a dizer que o Pipoco lhe dirigiu palavras, uma pessoa pensa que foi um postezito ou assim e vai-se a ver tive que correr meia bloga à procura de tal feito. Afinal foi uma frasezinha perdida noutro blogue, num blogue à séria, claro, que o seu ele nem se dignou a visitar, e mesmo assim foi uma tentativa de esclarecer aquilo que a Mirone não conseguiu explicar. Enfim, fala-se de Pipoco e a Mirone fica de tal forma tremeliques que já nem expressar-se em condições consegue.

    Vá, mas vamos lá ver então o que é que pode fazer. É simples e muito óbvio, não? Chupe um limão, para ver se lhe passa essa cara de satisfação. Ou então faça aquilo que a Mirone costuma fazer quando tem um orgasmo. Eu sei o que é que eu o que faço, a Mirone também deve saber de si, ou é assim tão raro que já precisa das minhas "instruções"? (soubesse como eu odeio esta palavra, nunca a teria usado, mas adiante...)

    A seguir, feche o blogue, claro. Só numa de ser coerente, como é evidente.

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    1. Com certeza que preciso de instruções suas, qual é a dúvida? Pois um anónimo que se dá ao trabalho de ler e comentar o meu blog, de me dizer que páre de piscar o olho ao Pipoco, não me há-de dizer o que fazer com o blog porquê?

      Amigo/a temos de ser uns para os outros. É preciso ver para além do nosso umbigo, não lhe parece? Eu penso que sim e por isso procuro ser bondosa para com os que me rodeiam. O anónimo precisa de atenção, eu dou, leio o que escreve e respondo-lhe sempre. O anónimo precisa de palco e eu dou-lho, deixo-o comentar como bem entende. O anónimo precisa de exteriorizar o que lhe vai dentro e eu deixo, que isto de guardar coisas más dentro de nós não deve dar saúde nenhuma e eu apoio.
      A si deixa-o feliz, a mim não me custa nada.

      (Tem noção de que a sua opinião, neste ponto específico, para mim vale zero? Que a tentativa de me magoar, ou moldar, ou condicionar, ou lá o que é que pretende com os seus comentarios não está a ter grandes resultados? Tem noção de que isto tudo é muitíssimo mais doloroso para si do que para mim? Tem noção de que não são os outros a escolher o conteúdo e destino do meu blog, que essa escolha está como esteve e estará sempre dependente da minha vontade? Tem noção de que posso continuar estar conversa patética por meses, se quiser? E tem noção de que sou eu quem decide quando é que o anónimo se vai calar -barrando-lhe os comentários - e não o contrário? Tem? Claro que tem! Prossiguemos, então.)

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    2. Ai Mirone, que vamos de mal a pior. Agora além das "instruções", temos a "noção". Caramba, mulher, consegue ir buscar a nata do pior dos piores. Parece senão que estou a ouvir a minha colega de gabinete, com as sua "instruções" (encher muito o peito de ar antes de pronunciar esta linda palavra e cuspi-la ligeiramente) e a sua "mais perfeita noção", que ela sempre diz ter e que já não há quem aguente. Ó Mirone, eu venho aqui para não estar a aturá-la (à minha colega, bem entendido) e depois estar a levar com ela nas suas palavras não me dá jeito nenhum. Veja lá isso, sim?
      Ora bem, de qualquer modo, a nossa conversa acaba aqui porque o Tiozinho lá lhe passou a mão pelos cabelos. Isso é que foi, hã? Posts inteirinhos, com links, com correntes de escrita, tudo a que tinha direito. Uma farturinha. Agora é que não vai haver limoeiro que lhe chegue. Claro que vai ter que levar com a inveja da Tia Picante, que ela não vai perdoar-lhe, mas olhe, esta vitória, a si, já ninguém lha tira, essa é que é essa. Parabéns. Claro que se quiser ser justa, tem que me agradecer a mim, já que, se não fosse eu, a Tia Palmier não tinha implorado ao pobre homem o favor da sua atenção, mas também já não quero chegar a tanto, que eu sou uma moçoila simples e abnegada.
      Bom, mas antes de ir, fazer-lhe só notar que o seu parêntesis é todo ele um tratado do ridículo, como entretanto já se deve ter dado conta. É óbvio que a Mirone se sente atingida com anónimos como eu, só o simples abrir do parêntesis diz tudo. Claro que fica magoada. Claro que não é mais doloroso para mim do que para si (ahahahah, que seria, hã? Menina, venho aqui a ver se esqueço as parvas que tenho que aturar durante o dia, ou acha que é pela bela literatura que debita para aqui?), claro que os conteúdos do blogue vão sendo influenciados ao ritmo do que se vai passando, nomeadamente da réplica que obtém e que ultimamente tem estado dependente de anónimos e claro que é a Mirone que decide quando me cala, aliás como acontece com qualquer ditadorzeco – “eu posso, eu tenho o pequeno poder de calar os anónimos, barrando-lhes os comentários. Ah!, eu sou a maior, a mais poderosa!”. Enfim, todo um disparate pegado dentro desse parêntesis, nem vale a pena perder mais tempo a repisar a sua própria desorientação que, de tão evidente, se torna redundante.
      Bom, numa coisa tem razão: esta conversa é patética.
      Uma última nota, esta humorística, para aquela parte de eu vir aqui à procura de palco. Hoje é segunda-feira, um dia difícil, e não fosse por isso, eu ficava aqui o resto da tarde a gargalhar com vontade. Procurar palco no supra-sumo dos blogues da aldeia blogosférica, que é o blogue de SôDona Mirone? Essa sim, é para rir com vontade.
      Vá, vá lá buscar mais um limão. E prossigamos, que prossiguemos nem discorri o que seja.

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    3. Prossiguemos está para o prossigamos (agora sem a sua inefável companhia, que se vai retirar para tomar os comprimidos da noite e fazer um grande ó-ó) como 'supÔnhamos' está para suponhamos.

      Apre, que tem de se lhes explicar tudo!

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    4. Ó 'miga', não me leve a mal, mas a 'miga' parece aquela Raquel Varela, que tem sempre que ter a última palavra, tem sempre que ter mais qualquer coisinha para dizer. Desculpe a comparação, mas ontem estive ali a vê-la naquele programa P&C e ainda estou um bocadinho traumatizada. Raio das mulheres, é que nunca se calam, chiça!
      Prossigamos, suponho, Irmã Varela.

      (o seu blogue é o meu comprimido para dormir, não fui suficientemente clara ali em cima?)

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    5. Levantou-se cedinho, foi? Já mudou a areia do gatinho e já levou o cãozinho à rua, já? Malandrecos, esses patudos mai' fofos, que não deixam ninguém mandriar mais um pouquinho na cama!
      Tome agora os comprimidos do jejum e depois vá arejar a cama enquanto as torradas fazem para poder tomar os outros. Veja lá não se esqueça de nenhum, que da última vez, enfim, foi o que foi.

      Depois volte ao soninho, que estas linhas lhe proporcionam.

      Disponha sempre.


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  7. Numa linha paralela à blogonovela da rentrée (pelo-me por uma história de amor, quem não?!), acho que uma oração popular que afaste o mau olhado destes anónimos também não vinha mal. Se bem que sim, já sei!, em qualquer novela que se preze há um vilão :D

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    1. Vilões? Depende do vilão que tens em mente. Assim de repente estou a lembrar-me do Richard "Dick" Milhous Dastardly, dos desenhos animados do Mutley.
      :DDDDDDDD

      Eu gosto deles, divertem-me! Até puxo por eles (e, em regra, fazem-me a vontade e continuam a debitar patetices). Quando decido ignorá-los acabam por sair pelo próprio pé. O exemplo está à vista no post das orelhas de burro.
      Se me divertirem as suas teorias dou-lhes trela. Sabes como é, sem palhaços não há circo.

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