Mal tinha saído a procissão do adro e já o Padre Zezinho se arrastava em esforço, corado, suado e ofegante pelas ruas enfeitadas da aldeia. Era Agosto, o Sol estava a pino, o calor era abrasador e não circulava uma brisa sequer.
A assistir à procissão, das suas varandas enfeitadas, estavam duas vizinhas, beatas solteironas, ratas de sacristia que há anos disputavam entre si a atenção do senhor padre. Diz uma delas, maviosa:
- O Padre Zezinho parece mais gordito, não lhe parece Sr.ª D. Pureza?
Responde a outra, maliciosa:
- E pesado, Sr.ª D. Prazeres, nem queira saber.
Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha.......................anda numa de revisão aos clássicos?
ResponderEliminarNão, por acaso não (comecei há dois dias um policial, O Oficial Polaco, vamos ver... até agora leu-se bem), mas num comentário ali atrás falei no Padre Amaro e logo me lembrei dos amores proibidos entre padres e fiéis devotas.
EliminarAdorei ler esse livro!
ResponderEliminarQual? O crime do padre Amaro ou o Oficial Polaco?
EliminarA Sr.ª Pureza é uma esperta!
ResponderEliminarSuponho que a Sr.ª D. Prazeres não lhe fique atrás.
Eliminar