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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Na verdade penso que me devia inteirar melhor dos conteúdos programáticos do 2.o ano do ensino basico

Se assim fosse não andaria há horas consumida com uma pergunta que a Mironinho me fez:
- Mãe, que palavra é que começa por um D e acaba em sexual que é quando os machos são diferentes das fêmeas? Assim tipo os pavões, os pavões macho são muito diferentes das fêmeas.
- Sei lá! Onde é que ouviste isso?
- Foi hoje, na aula.




Alguém faz o favor de me elucidar?

23 comentários:

  1. Respostas
    1. Sim, mas no segundo ano precisam de saber nomes tão técnicos?!

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  2. Dimorfismo sexual a ML só deu este ano no 5º ano. No 2º ano do básico não.

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    1. Também me pareceu muito cedo, mas melhor assim, que o saber não ocupa lugar.
      É natural que saibam que estas diferenças existem, mas nunca que ocorreu que já aprendessem o "nome técnico". A miúda tem 7 anos, o que vai aprender quando tiver 10?

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  3. O meu também anda no 2º ano e eu ando passada com a matéria que ele anda a dar!! Frações no 2º ano?!!!Isto está tudo louco. Mas se aos 4 anos já aprendem o alfabeto...

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    1. Na escola da minha filha começam a desenvolver e treinar as competências a nível da matemática muito cedo (e as outras também, aprendem a ler ainda no infantário). O último ano de infantário é muito semelhante ao 1.º ano do ensino básico. Nessa altura começaram as frações (muito básicas - 1/2, 1/4 - no último ano do infantário). No ano passado, 1.º ano falaram bastante em frações e ela não tem qualquer dificuldade.

      Fico surpreendida coma capacidade de assimilação e processamento de informação que os miúdos revelam. Mas não sei se não estamos a puxar muito por eles. Ou seja, a maioria dos miúdos consegue aprender a ler aos cinco e aos seis compreende frações, mas precisam mesmo? Se eu treinar uma criança ela também corre uma maratona, mas será que uma criança precisa mesmo de correr uma maratona tão nova?

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    2. Na minha opinião é demais. Metade ficam pelo caminho... É demais, é tudo demais. Acho um faz de conta.

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    3. Estou com a NM, é demais!
      Também tenho um filho no 2º ano e estou chocada com as metas curriculares.

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    4. Na minha modesta opinião (de quem tem um no 5º e outra no 1º) é demais... o que passou a acontecer foi haver uma diminuição dos alunos "médios". Os bons acompanham; esses acompanham sempre ensinem-lhes o que lhes ensinarem; os antigos médios ficam aflitos para abarcar estes conceitos que muitas vezes requerem uma capacidade de abstracção que com esta idade é complicada!
      Enfim...

      Carla

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    5. É um bocado por aí, é. É uma espécie de seleção natural das espécies, mas que de natural não tem nada, é forçada.

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    6. Estão na fase da vida onde criam memorias, experiências, onde brincam sem medo de se sujarem, de se aleijarem. Têm de aproveitar, porque nada disto se repete. Aprender Matemática aprende-se depois. Eu sou de Matemática e acho horroroso o que andam a fazer à Matemática.

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  4. Continuo a achar um absurdo os conteúdos dos programas do primeiro ciclo. Espero que os meus filhos não ingressem no ensino superior aos 12 anos, gostaria de passar com eles aquela parte chata da adolescência...

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    1. Se já aprendem isto aos 7 o que vão aprender aos 10, 15?

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    2. Aos 15? Estão a sair para o mercado de trabalho.
      Mais a sério, noutro dia falava com uma professora de matemática do 8° ou 9° ano que comentou que teve acesso ao programa do básico há pouco tempo e ficou de olhos em bico. Diz que não faz sentido uma abordagem de conceitos tão profunda porque a maioria dos miúdos não tem maturidade para os compreender e mesmo que decorem agora e consigam resolver alguns problemas quando os tornarem a abordar não vão saber nada. E vão repetir todo o processo.
      E quem diz matemática, diz o resto. A minha filha quando faz os TPC sabe todas as respostas mas muitas vezes não entende o que lhe estão a perguntar, as perguntas são demasiado elaboradas para miúdos de 1° ano.

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    3. É isso Be, as matérias são dadas a correr e não são consolidadas... Estão a dar cabo dos miúdos e nós pais a ver e a deixar...

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    4. É absolutamente ridículo. É como isto do dimorfismo... Faz sentido quando já sabem o significado de Di e de morfismo, até aplicado a outros contextos. Até lá é só estúpido estar a ensinar isto a uma criança de sete anos. Mi, pergunta-lhe uma semana depois do teste a ver se ainda se lembra como se diz...

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    5. Está deve lembrar-se, por ser uma palavra "diferente" (ela adora palavras diferentes). Mas lembro-me bem de no ano passado estarem a dar o ciclo da água e ela, sabendo em que consistia a condensação, dizia sempre consolidação.

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  5. Pipocante Irrelevante Delirante11 de junho de 2017 às 14:09

    O meu maior medo é passar por ignorante já a partir do 6º ano.
    Fracções, tempos verbais,.
    E o canguru? Lógica mental e espacial que, que...
    Ta tudo doido.
    Por outro lado, não sabem os reis nem os rios, por isso...

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    1. O português (gramática) é completamente diferente do que nos aprendemos. Tenho sobrinhas no 8.o e 6.o ano e a minha irmã diz que se sente meio perdida.

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  6. Dimorfismo sexual. Como bióloga, já achei um disparate, há meses, que o meu filho tivesse de conhecer a expressão no 5º ano. (Bastaria o conceito.) No 2º ano, então, é de um absurdo...

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