Falam-se línguas (translate)

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A tradição já não é o que era

À quinta foi de vez, Di Caprio levou o Oscar de melhor ator para casa.
Para mim foi a surpresa da noite. Ah, mas Mirone, mas ele  esteve soberbo, foi mais que merecido. Esteve? E? E quantos papéis soberanamente representados passaram ao lado de Óscares? Surpreendeu-me, fazer o quê? Estava convencida de que havia uma regra qualquer que dissesse que é proibido atribuir o Oscar a DiCaprio. Então não há professores que nunca dão 5 no primeiro período - não era o primeiro período de Di Caprio, eu sei - ou que nunca dão 20 mesmo que os testes estejam impecáveis (eu tive uma professora assim, que dizia que para um aluno ter 20 teria de saber tanto quanto ela é que isso era impossível)?
Prossigamos, então. Hoje ouviremos os intelectuais desvalorizar os prémios da indústria, pois que é disso que se trata, e não arte. Serão igualmente eleitos os melhores e piores outfits da noite. O assunto dos negros será esquecido de vez. Se calhar, afinal, a tradição ainda é o que era.
E Di Caprio tem o Oscar, isso é que importa. Pelo menos para o meu vizinho que às três da manhã gritava como se o seu clube tivesse ganho a final da Champions depois de duas séries intensas de penaltis.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

E tu, Mirone, como reages ao cartaz do BE?

Da mesma maneira que reajo a cartazes como este.

Mirone rende-se aos blogo-concursos

Filipa Brás, blogueira que muito aprecio, única no seu género, e nos outros também, está a organizar um Concurso Literário. Ora, conhecidos que são os meus dotes literários e as aspirações a Nobel da blogoliteratura, não posso deixar passar esta oportunidade e, vai daí, apresento-me a concurso com um trabalho. O primeiro poema de inspiração popular que fiz* e que agora publico, um poema minimalista, carregado de erotismo e, simultaneamente, preocupação com esse flagelo que são os incêndios florestais que, todos os verões, assolam o nosso país.

Há fogo, há fogo,
nas cuecas do Diogo!
O Diogo a correr,
E as cuecas a arder!




*mentira, não fui eu que inventei. É uma cantilena que aprendi ainda andava no infantário.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Diz que os fins justificam os meios

Discordo.


Adenda: imagem retirada do Google Images, que será retirada a pedido do seu autor.

Sou toda a favor de segundas opiniões

Em questões técnicas, de resposta simples e taxativa, sim ou não, depois de quatro respostas negativas, talvez seja desnecessário pedir uma quinta opinião.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Por enquanto ainda só estranho

Marques Mendes a comentar a 'tragédia de Caxias' e o caso Bárbara Guimarães vs Manuel Maria Carrilho.





Tenho sérias dúvidas sobre a 'entranhabilidade' da coisa.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Nem oito, nem oitenta. Oitocentos é o número mágico.

Vem do quarto a correr:
- Mamã, quanto é que é 800x8?
- 6400.
- E 800x9?
- 7200.
- E 800x10?
- 8000.
Regressa ao quarto.
Volta à sala, com cara de caso.
- Mamã, quando a avó me foi buscar fomos àquelas máquinas de dar dinheiro. Eu estava a pensar e ainda bem que a avó só pôs o cartão uma vez. Quando só se põe o cartão uma vez não há problemas, sabes?
- Problemas?
- Sim, problemas. De ladrões e assim. Se só tirares pouco dinheiro, por exemplo 800 euros ou assim, eles não roubam. Agora se tirares 8000, já se sabe, vão todos querer roubar.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Só para que vejam como isto está hoje

Dei comigo a pensar que se o José Veiga tivesse aberto uma hamburgueria dessas da moda, havia de lhe chamar Luxamburgueria, numa homenagem ao país que o viu crescer.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Teóricos que me lêem

Agora que a Teoria da Relatividade foi demonstrada e provada vai passar a chamar-se Lei da Relatividade ou mantém-se Teoria? Há alguma diferença?

Um minuto de silêncio

Pelos desfiles que foram adiados para este fim de semana por causa do mau tempo que se fez sentir no dia de Carnaval.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Reality bites

- Então, Mironinho, que dizes dos meus novos ténis?
- Errrr... Ficas muito triste se eu disser que parecem um bocadinho de senhor?

Todos os dias são um bom dia para aprender

Acabei de aprender a diferença entre um frigorífico de duas portas e um combinado.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Nunca me perdi de amores pelo Carnaval

Já esta notícia recupera uma parte substancial da fé na humanidade que perco de cada vez que vejo as reportagens sobre os desfiles de carnaval neste jardim à beira mar plantado.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Dois em um

- Mamã, sabes de que é que eu gostava mesmo, mesmo, mesmo? De um caniche. Aquele pelinho a parecer um pompom é a coisa mais fofa do mundo.
- ... (Suspiiiiiiiiiiiiiirrrrrrrrrooooooo)
É que é cada tiro, cada melro. Acertou na raça e no tipo de tosquia. Amanhã mando-a preencher um Euromilhões.







Onde se fecha uma porta Deus abre uma janela

Aquelas barbas medonhas, por tratar, que agora se usam vieram substituir  as inenarráveis permanentes dos anos 80, não vieram? Seria impossivel deixar ma geração inteira sem uma bitola de aferição dos índices de vergonha pedagógica, não seria?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Ainda faltam 12 anos para começar a votar

- Mãe, há uma coisa no hino que não percebo muito bem, é broas ou groas?
- Broas?! No hino?!
- Sim, aquilo das broas da memória.

Quero

Ao fim de quase 10 anos é reposta a verdade

- Se fizer muita questão mudamos, mas olhe que se depois quiser ser hospedeira já nao pode. Mas se quiser ser modelo.
- Nem um nem outra, deixe ficar assim...
Da última vez, ainda ponderei mudar, mas estava com pouco tempo nem disse nada.
Hoje, dois cartoes de cidadão depois, e continuando posta de parte a ideia de vir a ser hospedeira ou manequim profissional, pedi finalmente para corrigirem a altura. Para não haver dúvidas levei sabrinas. "Cresci" seis centímetros!
Que profissão devo escolher, agora que me é reconhecido o meu estonteante e vertiginoso 1,71m de altura?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

"Eu posso explicar, não é o que estás a pensar."

Mr. Mirone está no sofá a ver qualquer coisa no telefone. Oiço claramente uma voz masculina a cantar o "can't live" da Mariah Carey. Levanto-me:
- Prefiro não saber.
- São cães fofinhos!





Passei há pouco por um jardim ao pé de uma C+S

Mas esta juventude não treina antes de se abalançar na gostosa arte de beijar?!
Jesus lhes valha, que até tive pena do magrinho que estava a selvaticamente abocanhado pela "namorada". Estive vai não vai para lhe explicar que o nariz do pequeno tem de ficar de fora. Mas depois achei que se o rapaz desmaiasse "nos entretantos" sempre era uma forma de acabar com aquele suplício mais cedo.

Vamos fazer um "supÔnhamos"

Suponhamos que ontem depois do jantar vos ligam para o telemóvel. Suponham que atendem e do outro lado, uma voz que não conhecem vos diz:
- Estou? Olá, é a Maria (vocês só conhecem duas Marias, uma que foi vizinha dos vossos  pais há mais de 30 anos e com quem nunca se lembram de ter falado na vida, e outra, uma parente distante que vive em Coimbra e com quem não falam há uma série de anos). Olha, o meu filho está com os problemazitos, podes falar com ele amanhã de manhã?
Suponham que, mesmo estranhando o à vontade do tratamento, dizem que sim, convencidos de que é a tal prima da mãe e que para estar a ligar àquela hora da noite seria uma aflição mesmo grande.
Hoje de manhã, ainda a sair do carro, sou abordada um rapazito de vinte e poucos anos, carregado.
- Bom dia, a minha mãe falou contigo, não falou?
- É o filho da Maria?
Era o filho da tal Maria com quem nunca falei, mas tratei-lhe do que tinha de tratar.
- 'tão obrigadinhos, bom dia.