quinta-feira, 7 de maio de 2015

Não dá para Nobel, mas também sabe muita coisa.

Esta manhã, enquanto acabava de me arranjar, a Mironinho ficou, como de costume, a vestir e despir os "filhos". Hoje foi um peluche do Pluto. T-shirt, saia e laçarote na orelha e veio mostrar-mo toda contente.
- Está giro, não está? Escolhi o laço verde porque é do Sporting. Sporting lalala! Sporting lalala!
- Só eu sei, porque não fico em casa!
- Não é nada, eu também sei. Toda a gente sabe. Vais trabalhar.

18 comentários:

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    1. O desdém no olhar dela, não estás bem a ver, só faltava dizer dah no fim.

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  2. Ahahahahahahahah e aquela do "Estás aqui estás a levar uma desanda que ficas sem saber de que terra és!", "Eu? Sei sim... Eu sou do Porto." :DDD

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    1. É mais ou menos isso.
      Uma vez disse que se a apanhasse a mexer nas minhas coisas sem autorização dava um tabefe tal que lhe tirava as cuecas pela cabeça.
      - Pela cabeça? Até gostava de ver como é que passavas pelo tronco e braços. É impossível tirar as cuecas pela cabeça.


      (devia ter dito que a virava do avesso).

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    2. "Vai lá buscar o brinquedo... anda que estou cheia de pressa... Vai num pé e vem noutro."

      Foi e regressou ao pé coxinho (com pés diferentes claro.) ;p

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    3. Pipocante Irrelevante Delirante7 de maio de 2015 às 14:02

      "Vai lá buscar o brinquedo... anda que estou cheia de pressa... Vai num pé e vem noutro."

      Essa é um clássico
      Quando o meu pai me pedia meia dúzia de pevides, trazia-lhe seis.

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    4. Olha que engraçadinho... :DD Mas quando são assim pequenos , 4 ou 5 anos, não fazem de propósito... Levam é a expressão à letra.

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    5. A minha senhora da limpeza conta uma história semelhante. Eram uma família muito pobre e a mãe trabalhava na agricultura e tomava conta dos filhos, que ajudavam nos trabalhos domésticos. Um dia a mãe estava ocupada nos campos e disse-lhe para ir por dois feijõezitos a cozer para fazer sopa antes que o pai chegasse e não tivesse nada para comer e a miúda efectivamente pôs só os dois feijões a cozer. Segundo diz nesse dia houve sermão e missa cantada (leia-se sermão e tareia).

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  3. Ahahahahahahahah Mironinho fez o meu dia :D

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  4. A lógica das crianças é imbatível.
    Fina como um alho, é o que é.

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    1. Por acaso acho que não Pic. (Não estou a dizer que a Mironinho não é fina como um alho hã, não é isso... Respira Mi, respira! :DDDDDDD). Eu que eles com esta idade não fazem isto a gozar, o meu não faz pelo menos. Eles nesta são é muito literais... Acho que é ingenuidade mesmo. Quer dizer... Acho eu que percebo tanto de psicologia infantil (e da outra) como de lagares de azeite.

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    2. Sim, é sobretudo literalidade. Mas noto que demora cada vez menos tempo a perceber algumas "metáforas". Às vezes digo qualquer coisa é vejo que ela pára um ou dois segundos a processar e a tentar perceber e só depois responde.

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    3. Lembrei-me de outra: "Vamos comer massa.", "Ah mas eu quero batatas" (nao sei se foi isto mas dá para perceber a ideia), "Ui, mas não és tu que mandas.", "Sou, sou que as professoras dizem aos meninos para irem mandar uara casa deles." :DD mas isto não é Chico espertice... Neste caso pelo menos foi inocência mesmo... São muito literais.

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  5. Querida Mirone,
    Não dá? Ora essa, claro que dá. É começar pelo doutoramento em felicidade no Porto e seguir em frente. De Belém à Suécia é sempre a subir.
    Boa tarde,
    Outro Ente.

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    1. Tem mesmo de ser esse doutoramento? É que não gostava nada que ela escrevesse algumas coisas que li escritas pelo punho de um Doutor nessa área.

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    2. Nada será forçosamente assim. Será livremente no que ela quiser. Seguramente não escreverá "coisichas" infelizes.

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    3. Isto parece conversa tonta de mãe deslumbrada e absolutamente apaixonada pela filha, e no fundo até é, mas senti, desde o dia em que a vi, garanto-lhe que senti, até estremeci (verdade!), que tinha nascido uma menina que ia mudar o mundo. A sério que acredito mesmo que a minha filha será feliz a fazer os outros felizes, é uma menina tão alegre (ela não anda, saltita, trota, e diz que o faz porque se sente feliz, tão feliz que até tenho medo do embate que terá no dia em que perceber que o mundo não é o lugar idílico que julga que é), consegue dispor bem o mais infeliz dos infelizes, já faz a diferença na vida de tanta gente, que se um dia me disser que quer partir para o outro lado do mundo numa missão humanitária, ou que quer estudar longe para um dia descobrir a cura de uma doença, não me espantarei.
      Por enquanto diz que quer ser médica. Que vai mandar fazer um hospital novo, todo branco e com muitos corações de todas as cores nas paredes, "porque corações são de saúde e de amor, e tratar as outras pessoas também é amor, mamã".

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