sexta-feira, 14 de julho de 2017

Preconceito ou talvez não

- Não consigo perceber aquela gente que anda de pernas escancaradas e com os pés em cima do tablier do carro. Além de feio não deve dar jeito nenhum.
- Deve ser um hábito que lhes ficou de quando só andavam de carroça.

17 comentários:

  1. - Não é exactamente um preconceito, mas é não compreender e ainda bem para si. Em viagens grandes, incham-se-me sempre as pernas, ao que se segue uma sensação de formigueiro terrível. Nessas alturas, só estou bem com as pernas elevadas. Ora, dentro de um carro, não há muito mais a fazer do que pôr os pés no tablier e o espaço reduzido obriga a que as pernas fiquem escancaradas. Pode não ser bonito, mas dá jeito, sim.
    - Há coisas que as "madamas" não compreendem, mas não são hábitos de carroceiras: o que lhe descrevi acima é mesmo incomodativo, capaz de fazer reequacionar percursos maiores. Que por vezes não são evitáveis.
    - Dá jeito,

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    1. E não é perigoso? Imagino sempre que em caso de travagem brusca ou acidente é caso para ficar com as pernas feitas num oito.

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    2. Sim é extremamente perigoso em caso de acidente! Os meus pés também incham mas como sei que é perigoso paro e estico as pernas...
      https://www.youtube.com/watch?v=4Pt-A0jzORI

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    3. Os acidentes tanto podem afetar pernas colocadas em baixo como no tablier, depende do acidente que ocorrer. O que faço muitas vezes é colocar no "chão" do carro a geleira (aquelas usadas em piqueniques) e colocar os pés ali em cima. Quem não tem este problema não imagina o alívio que isto dá.

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  2. Por acaso tenho o mesmo problema da "Anónimo 17:09" chego a ficar com os pés roxos! e realmente é um alivio conseguir elevar as pernas. Também me passa pela cabeça "e se agora tivéssemos um acidente, ficava sem pernas!" por isso tento colocar os pés no tablier só mesmo quando já não aguento mais e quando acho que o risco é aceitável. :)

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    1. Pois, não me ocorreu, Normalmente vejo pessoas mais novas com os pés no tablier, nunca pensei que tivessem problemas de circulação.
      Eu nas viagens mais longas vou fazendo paragens para esticar as pernas.


      Por outro lado, como fazem as pessoas que têm de passar várias horas sentadas à secretária, trabalham os pés em cima da secretária? Oh meu deus, que visão! :DDDDD

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    2. No meu caso, uma perna debaixo do rabo, alternando-as com frequência. Se dou cabo da coluna? As minhas colegas dizem que sim. Se consigo evitar? Não.

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  3. Tente fazer uma "viagenzinha" de 1800km com pernas a inchar e dores da ciática a bloquear a coluna e vai ver o quanto se preocupa que lhe chamem carroceira.

    Além que se tiver um acidente, se tiver as pernas para baixo também corre o risco de ficar presa, ou então não sei para que é que os bombeiros têm material de desencarceramento...

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    1. Paramos, para ir à casa de banho, comer qualquer coisa e mudar de condutor, este ano não há cão para passear.

      E esta é a realidade de grande parte dos emigrantes que fazem a viagem de carro, porque não querem perder uma noite no caminho até chegar a casa, além que se faz melhor a viagem durante a noite, logo nada de dormir. (Parar para dormir, nós somos dois com carta, o pendura tenta sempre ir a dormir quando o outro conduz, para depois trocar quando o condutor está cansado)

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    2. Cuidado na viagem deste ano. Fico sempre de coração apertado quando vejo notícias de emigrantes que tiveram acidentes no regresso a Portugsl.

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  4. por cá são 1500 kms até portugal. tenho ido de autocarro e vou naquele sítio do meio (logo atrás da porta) para poder empoleirar as pernas. ou caso tenha o lugar ao meu lado vazio acabo por colocar as pernas pra cima encostadas à janela. feio mas eficaz (e sim visto meias de descanso e páramos todas as vezes que os motoristas são obrigados por lei a parar

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  5. Nós vamos em carro particular, mas também paramos no máximo de duas em duas horas, entre 15 a 40 minutos, mas a pessoas acham que 1800km se fazem fácil com um "estender" das pernas...

    Sim, vou deitada no lado do pendura, normalmente com o cinto a passar nas costas e só preso na cintura, com os pés onde calha para conseguir dormir um pouco. O filhote atrás leva a caixa do gato mesmo encostada a ele para colocar a almofada em cima e adormecer na posição sentado. A cadela tinha cinto de segurança preso ao arnês, e os gatos, mesmo com a porta da caixa aberta, têm arnês e trela presa que não chega ao lado do condutor, nunca ultrapassamos muito o limite de velocidade, onde é permitido 130 vimos na loucura das loucuras a 140, e nunca é por muito tempo, por isso é que nós costumam dizer que demoramos muito tempo a chegar a Portugal..

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  6. Pelo menos, do material arejado, não se podem queixar! Vem com cuidado emigrante...

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    1. Não acredito que sejam todos emigrantes com problemas circulatórios. Vejo sobretudo carros de matrícula portuguesa com pessoas bastante jovens.
      Acredito mais que sejam só Bad boys/girls cheios de "atitude",

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    2. também pode ser lá a coisa que inventaram do swag :D

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