quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Grandes mistérios da humanidade

Em 2016 dC, não é 1976, quando ainda se ia a Espanha se se quisesse ter uma novidade, não é em 1986, quando a recente entrada na CEE fazia os portugueses sonhar com um estilo de vida europeu, não é  em 1996, quando havia dinheiro para tudo e mais um par de botas, não é em 2006, depois da queda das torres gémeas, é  mesmo em 2016, e em Portugal, ainda existe quem gaste balúrdios em tupperware.

6 comentários:

  1. Como assim, balúrdios? O IKEA tem uns tão em conta. (mas a verdade é que os da minha mãe têm 40 anos e duram...)

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    1. Ora aí está. O ikea tem uns tão em conta.

      (A minha mãe também tem alguns com 40 anos, outros deitou fora porque deixavam cheiro a plástico nos alimentos, porque as tampas começaram a ficar "nhanhentas" ou elas próprias com cheiro.)

      Não consigo compreender quem ainda gaste dinheiro nisso quando outras marcas os vendem igualmente bons (ou maus, dependendo da perspectiva) a metade do preço.

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  2. Pipocante Irrelevante Delirante7 de janeiro de 2016 às 19:16

    Pela mesma razão porque dão 100€ por uns Nike cosidos no mesmo sítio de uns "Mike" que se vendem por 20€?

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    1. São cosidos nós mesmos sítios, não duvido, mas acredito que os materiais usados sejam diferentes.

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  3. Da mesma forma que muitos dão 1150€ por uma bimby que juram a pés juntos ser melhor que todas as outras.

    (E até pode ser, mal é da bimby se a diferença com as outras for uma mera espátula e balança)

    No entanto, tal como os tupperware, todos os outros não fazem exatamente o mesmo? Por muito menos dinheiro?

    O mal de muitas pessoas é não se aperceberem que o dinheiro gasto naquilo é tanto porque aquilo é vendido em esquemas tipo "pirâmide" e onde cada intermediário tem que usufruir de um (bom) salário no final do mês...
    Enfim, enquanto houver a mania de viver acima das possibilidades e as pessoas não se importarem de até se endividarem para ter um mercedes à porta e uma bimby na cozinha Portugal continuará a ser somente Portugal... e depois é o ai Jesus quando perdem os trabalhos onde ganham o ordenado mínimo...

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  4. Não percebo também, até porque prefiro recipientes de vidro, podem partir, mas não tem químicos e são muito mais práticos de lavar.

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