segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Estava aqui a pensar n'O Crime do Padre Amaro

E vá-se lá saber porquê, tive uma epifania ao melhor estilo dos Batanetes (ou Malucos do Riso, escolham vocês um desses programas em que se encenam anedotas)...

Mal tinha saído a procissão do adro e já o Padre Zezinho se arrastava em esforço, corado, suado e ofegante pelas ruas enfeitadas da aldeia. Era Agosto, o Sol estava a pino, o calor era abrasador e não circulava uma brisa sequer. 
A assistir à procissão, das suas varandas enfeitadas, estavam duas vizinhas, beatas solteironas, ratas de sacristia que há anos disputavam entre si a atenção do senhor padre. Diz uma delas, maviosa:
- O Padre Zezinho parece mais gordito, não lhe parece Sr.ª D. Pureza?
Responde a outra, maliciosa:
- E pesado, Sr.ª D. Prazeres, nem queira saber.

6 comentários:

  1. Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha.......................anda numa de revisão aos clássicos?

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    1. Não, por acaso não (comecei há dois dias um policial, O Oficial Polaco, vamos ver... até agora leu-se bem), mas num comentário ali atrás falei no Padre Amaro e logo me lembrei dos amores proibidos entre padres e fiéis devotas.

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  2. Respostas
    1. Suponho que a Sr.ª D. Prazeres não lhe fique atrás.

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