quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Por acaso és polícia?

E seguia ela feliz na sua vida, numa rua estreita de sentido único, quando surge à sua frente um carro em contra-mão. Travão a fundo. Abre a janela, impregnada da melhor das intenções, como se espera na época, e " senhor, ó senhor, não pode passar, olhe que está ali um sinal de sentido proibido". Já o senhor, impregnado de tudo e mais um par de botas, quem sabe até de alcoól, devolve o conselho com um soberbo "E por acaso és polícia?".
De maneira que se  chegou para o lado, subiu o passeio, deixou o senhor passar e seguiu feliz a sua vida, a pensar onde poderá arranjar um daqueles autocolantes que a protejam destes loucos.

6 comentários:

  1. Realmente, Mirone, tiveste cá uma lata em te meteres com o homem que ia tão sossegadinho lá com as botas dele...

    (Enfim, ainda dizem que nós é que somos más condutoras...pois...)

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    1. A sério que só queria ajudar o senhor, porque o sinal está um bocadito alto e há muita gente que não repara (e eu própria já tive vontade de entrar em contra-mão, são 15 metros que poupam 100, mas não o faço). Mas pronto, não sendo polícia, não lhe posso dizer essas coisas.

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  2. Não tinhas nada que ajudar o senhor. Isso de ajudar já não se usa!

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  3. Ora ora és o sabe tudo?!?
    Lol
    Também já me aconteceu!!!

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  4. poderá chamar-se a essa frase proferida com entoação tão boa, "um desbloqueador de conversas"? é que não pertencendo a qualquer corporação, de facto é possível que tenha havido excesso de zelo por parte da cidadã. :))

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    1. Garanto-te que sim, que foi excesso de zelo de cidadã. A cidadã zela muito pela sua integridade física e um encontro imediato com um outro cidadão em contra-mão é capaz de lhe causar mossa. :)

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