segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Como é que é aquilo dos espelhos ou dos nossos retratos e das costas do outros?

E depois as pessoas chegam de férias, felizes e entusiamadas, de baterias carregadas e falam, falam, falam, falam e falam mais um bocadinho. E eu  oiço, oiço, oiço, oiço e oiço mais um bocadinho. E sorrio, sorrio, sorrio, sorrio e sorrio mais um bocadinho. E abro muito os olhos e vou dizendo que sim com a cabeça. E parece que viram a luz e assim é que é e assim é que se faz e eles é que sabem e nunca ninguém se lembrou daquilo que eles se lembraram. E eu penso que se calhar bastava "googlar" ou ir à wikipedia para perceberem quem descobriu a pólvora. Mas penso mais um pouco e percebo que isso não os faria mais felizes, nem a mim, que também não a descobri. E penso que se continuar a sorrir e a dizer que sim sou capaz de ficar com caimbras. E que se calhar também sou assim e nunca me dei conta. E que aquilo do monday blues e da depressão pós-férias é verdade e que daqui a pouco vai "bater" e que é só uma questão de minutos, horas e depois tudo volta ao normal. E sorrio, genuinamente sorrio.


1 comentário:

  1. Heh, tive essa sensação ontem, ao conversar com uma amiga, que já não via há uns 2 ou 3 meses, precisamente sobre as férias, de ambas. :) As NOSSAS só são importantes para NÓS :)

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