terça-feira, 17 de setembro de 2013

Ah, o regresso às aulas...

Setembro é mês de regresso às aulas. Para uns é mês de fazer contas à vida, são os livros, o material auxiliar, os equipamentos de educação física e roupas novas, que os miúdos crescem e as roupas deixam de servir. Para outros é mês de nostalgia, ai que saudades dos tempos de escola, do cheiro dos cadernos por estrear. Para outros é mês de caos nas estradas, trânsito "empancado" nas imediações das escolas, parece que em Setembro o regresso devia ser às escolas de condução, para se aprender a conduzir outra vez. 
Para mim é tudo isso, isso e as praxes académicas. Ah, as praxes académicas, o que eu gosto delas, não queiram saber. Ora as praxes académicas, tal como as observo na minha rua, são um fenómeno que eu considero, como é que eu hei-de dizer isto de modo a que todos percebam, estúpido, patético, no mínimo.
Senhores "doutores" - preciso de dizer mais alguma coisa a estas pessoas que depois de duas matrículas no ensino superior já exigem ser tratadas por doutor? - dizia eu, senhores doutores, ou lá como vocês, vestidos de preto e enrolados em capas grossas com este calor, vai-se a ver  foi um golpe de calor, gostam de ser tratados:
Dá para "integrarem" os vossos colegas recém chegados com menos barulho debaixo da minha janela (eu já não falo da linguagem de carroceiro, que isso é discurso de doutor, coisas que uma pessoa ignorante como eu nunca perceberá)? Ah, não, não dá, parece que há aqui na rua um café/restaurante em permanente happy-hour, com as minis mais baratas da cidade e litrosas ao preço das minis. 
É pedir muito que não deixem as garrafas da cerveja espalhadas pelo chão? Pois, também não, assim não podem contabilizar os litros de nectar de cevada ingeridos. Ehehe, três litrosas numa hora, és o maior!
Então pronto, vocês berram e bebem o que entenderem, deixam o lixo que tiverem que deixar no passeio, mas prometem-me só que guardam o vómito para a vossa casa pode ser?



2 comentários:

  1. 100% de acordo. Odeio praxes, doutores e gente que para se sentir gente precisa de espezinhar os outros. Cambada de imbecis!

    ResponderEliminar
  2. Não fui praxada, não calhou. Acredito que a intenção inicial seria boa de integrar os alunos e isso, mas infelizmente hoje em dia na maioria dos casos só serve para frustrados inferiorizarem os outros. Os mesmo que mais tarde só se sentem gente se os tratarem por doutores mesmo que façam um serviço que uma pesoa com a 4ª classe faça.

    ResponderEliminar