sexta-feira, 19 de julho de 2013

Se eu mandasse

Se eu mandasse seria tudo como eu gosto.
Se eu mandasse, não mandaria nos outros, mandaria em mim, para gostar de mais coisas e ser mais tolerante (ainda).
Mas, aparentemente, eu não mando e há mil e uma coisas de que não consigo gostar. Para dizer a verdade, em certas situações não quero mandar, prefiro continuar intolerante.

Uma e meia da tarde não é hora para uma criança de três anos estar ao sol na praia!

Pronto, era só isto. Agora vou tomar qualquer coisa para a azia...



4 comentários:

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    1. Claro. Mas um adulto é, supostamnente, responsável pelas decisões que toma, se quer esturricar, pois esturrique, por sua connta e risco. Não venha é pôr em risco a criança...

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  2. Se eu mandasse como gosto
    Nem a mulher para outro olhava
    O pai pró chão não cuspia
    Nem a sogra com todos ralhava
    Nem o namorado, a filha lambia.

    Se eu mandasse como gosto
    O gato à noite só vadiava
    O cão no sofá não dormia
    O papagaio à vontade praguejava
    Nem recebia em casa a tia

    Se eu mandasse como gosto
    Nem o mais novo se drogava
    Nem a do meio fumava
    O periquito, da gaiola soltava
    E peixinho, no mar libertava.

    Se eu mandasse como gosto
    O calote à EDP perdoava
    Metia o governo na prisão
    O padre pedófilo capava
    E dava a missa ao Sacristão

    Mas como não faz lei a minha razão
    Continua a mandar o ladrão
    O inocente na prisão
    O sem moral a decretar
    O cónego depravado a confessar
    E o menino, na praia ao Sol a assar.



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    1. Oh OCorvo, tem mesmo de me "esfregar" a minha mediocridade na cara? Prometo que tentarei escrever melhor. Prometa-me que continua por aqui.

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